César Tralli estreou no Jornal Nacional nesta segunda-feira (3). O jornalista foi escolhido pela Globo para assumir o comando do JN por causa da saída de William Bonner. Depois de 29 anos, Bonner decidiu deixar o telejornal mais assistido da TV brasileira. A partir do ano que vem, ele estará no Globo Repórter.
Um dos destaques da noite de estreia de César Tralli foi a morte do cantor e compositor Lô Borges, um dos fundadores do Clube da Esquina, que morreu na noite de domingo (2), aos 73 anos, em Belo Horizonte.
Morte de Lô Borges é destaque no Jornal Nacional
Internado desde o dia 17 de outubro por intoxicação medicamentosa, o artista faleceu em decorrência de falência múltipla de órgãos. Ícone da música mineira e nacional, ele deixa um legado que atravessa gerações e se mantém como uma das maiores referências da MPB.
Natural de Belo Horizonte, Lô começou a compor ainda criança e, por acaso, conheceu Milton Nascimento, que se tornaria seu principal parceiro artístico. O encontro mudou o rumo da música brasileira e deu origem ao histórico álbum “Clube da Esquina”, lançado em 1972.
Encerramento do Jornal Nacional.
Lô Borges 🌑 pic.twitter.com/hX6PsXHYAI— Daniel Onassis (@DanielOnassis)
Ao longo das décadas, Lô Borges construiu uma carreira marcada por sensibilidade e autenticidade. Teve músicas gravadas por artistas como Elis Regina, Tom Jobim e Samuel Rosa, com quem voltou às paradas de sucesso nos anos 1990.
Encerramento do Jornal Nacional
Uma das marcas do Jornal Nacional nas últimas três décadas era o “boa noite” de William Bonner. César Tralli, em sua primeira noite como titular, não pôde se despedir do público dessa forma. Seguindo um padrão de quando o JN termina com luto, apenas um dos apresentadores dá o tradicional “boa noite” e quem o fez foi Renata Vasconcellos. César Tralli permaneceu em silêncio.
