Luana Piovani concedeu uma entrevista ao podcast Ambulatório da M.O.D.A., na qual retomou a discussão pública a respeito das disputas legais que a envolvem com o jogador de futebol Neymar. A atriz compartilhou abertamente detalhes sobre o andamento dos processos, esclarecendo de forma minuciosa como foram conduzidas as ações por injúria e difamação iniciadas pelo atleta contra ela. Conforme relatou Piovani, foram instaurados dois procedimentos judiciais separados, cada um tratando de uma esfera legal distinta.
“São dois processos. Eu perdi um. Injúria é xingar e eu xinguei de 15 nomes. O outro, da difamação, eu não perdi, eu ganhei. Eu não difamei ninguém. Isso não aconteceu, porque não havia honra pra manchar, porque ela já havia sido manchada por ele mesmo. Eu me sinto vitoriosa, porque a Justiça foi feita”, declarou a famosa.
Luana Piovani é condenada por injúria
No processo inicial, tipificado como injúria, Luana confessou ter empregado termos agressivos e ofensivos contra Neymar em suas plataformas digitais, o que resultou na sua condenação. O crime de injúria se configura quando a honra subjetiva de um indivíduo é atacada por meio de palavras, atitudes ou gestos. O crucial aqui foi a violência verbal, e não a disseminação de fatos inverídicos a terceiros.
Vitória de Piovani contra Neymar em outro processo
Em contraste, Luana obteve êxito no processo de difamação, que se caracteriza pela falsa atribuição de atos que possam manchar a reputação de alguém. O magistrado determinou que não houve dolo (intenção) de difamar o atleta. Segundo Piovani, suas publicações eram de natureza opinativa, não tendo a finalidade de inventar ou propagar informações inverídicas sobre Neymar.
A atriz esclareceu que as postagens que motivaram sua condenação por injúria – feitas em 2024 – incluíam expressões de crítica como: “Como consegue ser tão mau-caráter?” e “Ele é um péssimo exemplo como pai e como homem”.
O Poder Judiciário de São Paulo decidiu que, apesar de Neymar ser uma figura pública e, portanto, passível de críticas, o conteúdo das postagens de Luana Piovani extrapolou os limites da liberdade de expressão e feriu a honra subjetiva do jogador, configurando o crime de injúria. Contudo, em relação à difamação, a conclusão foi distinta: as declarações não continham informações falsas sobre a vida ou o comportamento do atleta, o que levou à absolvição de Luana nesse aspecto.
