Roberto Kovalick assumiu o lugar de César Tralli no Jornal Hoje definitivamente nesta sexta-feira (31). O apresentador iniciou sua jornada no JH dando uma triste notícia. “E chegou a 49 o número de mortos causado pelo furacão Melissa”, disse.
O furacão Melissa, que atingiu o Caribe nesta semana, deixou um rastro de destruição em vários países da região. O fenômeno, que chegou à categoria 5 e foi apelidado de “tempestade do século”, alcançou a Jamaica com ventos superiores a 260 km/h na terça-feira (28). Nesta sexta-feira (31), o sistema avançava em direção às Bermudas, ainda com grande intensidade.
Detalhes da passagem do furacão Melissa
O Haiti foi o país mais afetado, registrando 30 mortes, entre elas dez crianças, após o transbordamento de rios e deslizamentos de terra. Na cidade de Petit-Goâve, casas e plantações foram arrastadas pelas enxurradas. O governo local confirmou ainda que 20 pessoas continuam desaparecidas. O primeiro-ministro haitiano classificou a situação como “a pior tragédia natural em uma década”.
Na Jamaica, onde 19 mortes foram confirmadas, o Melissa foi considerado o furacão mais forte da história. A tempestade derrubou postes, arrancou telhados e provocou apagões em grande parte do país. As Forças Armadas convocaram reservistas para ajudar no resgate e na reconstrução. Segundo as autoridades, mais de 300 mil pessoas ficaram sem energia elétrica e milhares foram levadas para abrigos emergenciais.
Furacão passou por Cuba
Em Cuba, cerca de 735 mil pessoas foram evacuadas por precaução, e embora não haja registros de mortos, os danos materiais foram significativos. Meteorologistas afirmam que o furacão se intensificou rapidamente devido ao aquecimento anormal das águas do oceano, reflexo das mudanças climáticas.
