A novela Três Graças vem conquistando o público na faixa das nove da Globo ao apostar no melhor do folhetim clássico. Escrita por Aguinaldo Silva, Zé Dassilva e Virgílio Silva, a trama não tenta reinventar o gênero, mas sabe explorar com maestria todos os elementos que o público ama: drama, paixão, vilania e emoção.
O resultado é uma narrativa envolvente que vem recebendo elogios tanto nas redes sociais quanto entre críticos especializados em teledramaturgia. Essa ótima notícia alegra a emissora dos Marinho, que viveu meses de críticas contra a trama antecessora, Vale Tudo.
Sucesso de Três Graças
Segundo Márcia Pereira, do Notícias da TV, o sucesso dos primeiros capítulos se deve a alguns acertos marcantes. Gerluce (Sophie Charlotte) surge como uma mocinha forte e realista, com quem o público se identifica facilmente. Já Arminda (Grazi Massafera) é uma vilã carismática, cruel e irresistível, perfeita para despertar amor e ódio ao mesmo tempo.
Além delas, a família de Ferette (Murilo Benício) adiciona o toque de loucura e humor ácido que mantém o ritmo da história sempre interessante. Outro ponto de destaque é o equilíbrio entre romance e conflito. A trama conta com um casal jovem, Joélly (Alana Cabral) e Raul (Paulo Mendes), que enfrenta desafios intensos, incluindo gravidez precoce e envolvimento com drogas, trazendo discussões sociais relevantes para o enredo.
Gerluce é uma heroína moderna, que enfrenta as dificuldades do dia a dia sem perder a esperança. Vaidosa, trabalhadora e cheia de dilemas, ela representa a mulher brasileira que luta sem se vitimizar. Já Arminda é a vilania em estado puro — debochada, perigosa e imprevisível, capaz de transformar cada cena em um espetáculo à parte.
Elogios à direção da novela das nove da Globo
Por fim, a direção artística de Luiz Henrique Rios eleva a qualidade da produção. Com câmeras dinâmicas e ritmo intenso, o diretor imprime emoção e fluidez em cada sequência, fazendo de Três Graças um verdadeiro sucesso da teledramaturgia contemporânea.
