Débora Bloch critica operação policial no Rio e classifica ação como ‘política de extermínio’

A atriz utilizou seu perfil no Instagram para comentar a intervenção nos Complexos da Penha e do Alemão.

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A atriz Debora Bloch manifestou-se a respeito da grande operação policial ocorrida na terça-feira (28/10) nos Complexos da Penha e do Alemão, localizados na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo informações da Defensoria Pública, o saldo de vítimas da ação já ultrapassava 130 pessoas.

Em seu perfil oficial do Instagram, Bloch, conhecida por papéis como a Odete Roitman do remake de Vale Tudo, compartilhou um vídeo da deputada federal Benedita da Silva (PT) que abordava o tema e o cenário caótico de violência no Rio.

Em sua própria legenda, a artista da Globo criticou duramente a intervenção, afirmando de forma incisiva que: “A maior chacina do estado do Rio de Janeiro não é política de segurança, é política de extermínio”.

Paulo Vieira se pronuncia

Na noite de terça-feira (28), o humorista Paulo Vieira utilizou sua conta no Instagram para tecer fortes críticas ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, em relação à megaoperação realizada na cidade com o objetivo de combater o Comando Vermelho.

O comediante da TV Globo responsabilizou o governador, classificado por ele como bolsonarista, pela grave situação de insegurança que o Rio de Janeiro enfrenta. Em sua declaração, Paulo Vieira alertou seus seguidores para que não se deixassem enganar pela postura do político, que, segundo ele, tentaria desviar a culpa. O humorista ainda mencionou que Cláudio Castro se posicionou contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, que foi votada no Congresso.

Política estaria por trás do caos no RJ?

Vieira também destacou a afiliação política do governador e de outros representantes do estado, ressaltando que Cláudio Castro é filiado ao Partido Liberal (PL), assim como todos os senadores e nove deputados federais do Rio de Janeiro. Para o artista, a megaoperação seria uma atitude desesperada e eleitoreira na qual o governador estaria sacrificando a população para montar um teatro sanguinário visando agradar seu público.