Paulo Vieira critica Cláudio Castro após operação no Rio: ‘Ele vai botar a culpa até no Cristo Redentor’

Humorista responsabiliza governador por tragédia e acusa ação de fins eleitoreiros.

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O humorista Paulo Vieira utilizou sua conta no Instagram na noite de terça-feira (28) para manifestar críticas ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. A desaprovação de Vieira está relacionada à grande operação policial deflagrada na cidade contra o Comando Vermelho, que culminou em um saldo de, no mínimo, 64 mortes — incluindo quatro policiais — e 81 prisões.

“O governador bolsonarista Cláudio Castro é o grande responsável pela desgraça que o Rio vive hoje. Pra se livrar, ele vai botar a culpa até no Cristo Redentor, mas não se engane. Ele inclusive foi contra a PEC da Segurança que foi votada no congresso”, disparou o funcionário global.

Desabafo de Paulo Vieira

“Só pra gente não esquecer: o governador do Rio de Janeiro é do PL, todos os senadores do Rio são do PL, nove deputados federais do Rio são do PL… Agora o governador numa atitude desesperada e eleitoreira, sacrifica o povo pra fazer esse teatro sanguinário pra sua plateia trevosa. Que Deus tenha piedade do povo”, continuou o humorista.

Repercussão nas redes sociais

Uma seguidora comentou na publicação, afirmando que a questão era antiga e não tinha relação com ideologias partidárias. Segundo ela, nem governos de direita, nem de esquerda conseguiram resolver o problema, que é uma triste realidade do Rio há décadas, e considerou desnecessário politizar o assunto. O artista, por sua vez, respondeu dizendo que não via como deixar de lado o aspecto político, já que, em sua visão, tudo é sobre política.

Outro internauta criticou a forma como o combate ao tráfico é conduzido, apontando que o foco costuma ser apenas nas favelas, enquanto os verdadeiros chefes do crime estariam em condomínios de luxo, influenciando leis e comprando políticos.

Já um terceiro usuário lamentou o uso de tragédias como ferramenta eleitoral, afirmando que a população do Rio de Janeiro ainda não percebe que essa abordagem não traz soluções, apenas alimenta a revolta. Ele concluiu dizendo que a falta de inteligência nas ações impede mudanças reais e que os verdadeiros mandantes são tratados como autoridades nos altos círculos de poder.