Atriz Bel Kutner desabafa em cena com o filho e dispara sobre título mãe atípica: ‘me dá nos nervos’

A artista compartilhou momento carinhoso com Davi, de 20 anos, que enfrenta uma doença rara.

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A atriz Bel Kutner, de 55 anos, emocionou os seguidores ao publicar um vídeo dançando com o filho Davi, de 20 anos, que enfrenta esclerose tuberosa — uma doença rara e degenerativa — além de autismo e epilepsia. O registro, divulgado nas redes sociais, veio acompanhado de um desabafo sobre maternidade atípica, termo que, segundo ela, lhe causa desconforto. Bel afirmou que, apesar das dificuldades diárias, há momentos simples que tornam tudo recompensador.

Em entrevista anterior ao portal Quem, Bel contou que Davi requer cuidados em tempo integral, o que exige dela total foco e dedicação. Segundo a artista, mesmo já adulto, o filho ainda tem comportamentos infantis e gosta de atividades leves, como caminhar, assistir filmes e estar em contato com a natureza. No entanto, ela explicou que as fobias sociais desenvolvidas durante a adolescência dificultam a convivência com outras pessoas.

Bel Kutner desabafa sobre título recebido pelas mães

Em seu texto, a atriz destacou que o lado mais delicado da rotina — crises, convulsões e idas ao hospital — é pouco compreendido pelo público. Ela também refletiu sobre o incômodo com rótulos e frases feitas direcionadas às mães de filhos com deficiências.

Anjo azul, guerreira, blá blá blá… O constrangimento de não saber lidar faz com que frases clichês se repitam para todas nós, mães atípicas (até esse ‘título’ me dá nos nervos)“, desabafou a atriz.

Atriz relata rotina intensa de cuidados com o filho

A atriz relatou que os momentos em meio à natureza ou na praia, especialmente quando acompanhados pelo pai de Davi, o músico Fabio Mondego, costumam trazer tranquilidade ao jovem. Em entrevista ao jornal Extra em 2021, Bel já havia comentado sobre o comportamento reservado do filho, neto do ator Paulo José, que faleceu naquele mesmo ano. Na época, ela observou que Davi se tornou mais introspectivo na adolescência, preferindo passar o tempo jogando e evitando cenas emocionais na televisão.