‘Cachorra! Piranha! Safada!’: Gerluce é humilhada, agredida e escorraçada de ônibus em Três Graças

A personagem de Sophie Charlotte passará por um constrangimento de cortar o coração.

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Os telespectadores que estão acompanhando a novela Três Graças testemunharão neste sábado (6) o maior barraco da trama até agora — uma sequência intensa, caótica e emocionalmente devastadora. Gerluce (Sophie Charlotte), que até então tentava equilibrar a vida entre o trabalho, a família e as decepções amorosas, acabará no centro de um escândalo público ao ser humilhada diante de dezenas de passageiros em um ônibus.

Segundo Carla Bittencourt, colunista do Portal Leo Dias, a cena promete ser uma das mais marcantes da novela, tanto pela brutalidade quanto pela força de reação da protagonista.

O barraco no ônibus

Tudo começa quando Gerluce, abalada pelos recentes conflitos familiares, decide conversar com Gilmar (Amaury Lorenzo), o motorista do ônibus por quem vem nutrindo uma paixão discreta. Ela entra no veículo como de costume e se aproxima dele, buscando desabafar sobre os problemas que a atormentam. No entanto, o que parecia um simples encontro se transforma em uma armadilha. Duas passageiras, que já vinham observando a aproximação entre os dois, decidem avisar Kátia (Luciana Paes), esposa legítima do motorista.

Minutos depois, o ônibus para e Kátia surge furiosa, acompanhada dos dois filhos. A mulher entra em cena completamente fora de si, gritando com todas as forças e transformando o transporte público em um palco de humilhação. Ela aponta para Gerluce e a insulta sem piedade, chamando-a de “cachorra” e “ladra de marido alheio”. Surpresa, Gerluce tenta reagir e pergunta quem ela é, mas a resposta vem como um soco: Kátia se apresenta como esposa de Gilmar, afirmando que são casados no civil e no religioso e que têm duas crianças.

A partir daí, o barraco explode. Passageiros se envolvem, gritam, escolhem lados. Mulheres acusam Gerluce de dar em cima de homem casado, outras pedem que ela seja retirada do ônibus, e um coro de ofensas se forma. “Cachorra! Piranha! Safada!”, serão os gritos que se repetirão à exaustão. “Quero ver sangue!”, gritará um homem do fundo, enquanto o clima beira o caos. Gilmar, acuado, permanece em silêncio, incapaz de defender alguém. Gerluce tenta se explicar, mas suas palavras se perdem em meio à gritaria.

Gerluce é colocada para fora do ônibus

A situação foge completamente do controle. Quando tenta descer, ela é puxada pelos cabelos e empurrada para fora do ônibus, sob aplausos e gritos de insulto. Jogada na calçada, chorando e ferida, Gerluce assiste ao ônibus se afastar, levando consigo a dignidade que lhe restava naquele momento. A dor da humilhação pública, no entanto, se transforma rapidamente em fúria e determinação. Sozinha, ela se levanta, enxuga as lágrimas e se recusa a permanecer caída. Em voz firme, repreende a si mesma: “Para com isso, Gerluce Maria das Graças! Chorando por causa de homem?! O Gilmar, aquela mulher dele com cara de suja e os garotos feios dos dois que se danem!”.

A sequência encerra o capítulo com força e simbolismo: a queda e o renascimento de Gerluce. A mulher que foi jogada ao chão pela crueldade alheia se reergue, mais forte e decidida, pronta para seguir em frente. O público verá uma virada importante na personagem, que deixará de ser refém das emoções e dos erros para assumir definitivamente o papel de protagonista combativa e resiliente.