O último capítulo de Vale Tudo, exibido nesta sexta-feira (17), promete uma das maiores viradas da teledramaturgia recente: Odete Roitman (Debora Bloch) pode reaparecer viva, encerrando a novela com um golpe de mestre. A cena, guardada sob sigilo absoluto pela direção da Globo, deve revelar finalmente o desfecho do enigmático “quem matou?”, que há semanas domina as redes sociais e os bastidores da emissora.
Apesar de Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Maria de Fátima (Bella Campos) seguirem como os principais suspeitos, há indícios de que o verdadeiro responsável — ou cúmplice — possa ser alguém completamente inesperado, um nome que, por algum motivo extraordinário, não apareceu nas gravações das câmeras do hotel onde o crime ocorreu. Essa lacuna, que vem intrigando o público, alimenta a teoria de que o assassinato foi, na verdade, uma encenação perfeita.
A hipótese do “golpe de Odete”
Segundo Márcia Pereira, colunista do Notícias da TV, o final com Odete viva, debochando do país e dando uma banana para o Brasil, foi realmente filmado — informação divulgada em primeira mão pelo mesmo site no dia 10 de setembro. O desfecho, inspirado no clássico final de Marco Aurélio na versão de 1988, teria conquistado até parte do elenco, que declarou torcida por esse encerramento ousado.
Na hipótese de a empresária ter forjado a própria morte, a vilã explicaria no último capítulo como manipulou a polícia, a imprensa e os próprios inimigos, revelando que tudo fazia parte de uma vingança calculada para punir quem a traiu. O gesto de deixar César (Cauã Reymond) como herdeiro de metade de seu patrimônio também ganharia novo sentido: seria uma jogada de controle, transformando o modelo em peça de seu grande plano.
Mistério até os minutos finais
A autora Manuela Dias reafirmou que Odete foi assassinada, mas confirmou que a autoria do crime — e o conteúdo da cena final — só seriam conhecidos na noite desta sexta-feira. Fontes de Márcia Pereira garantem que o diretor Paulo Silvestrini e uma equipe restrita ficaram encarregados de editar a sequência final poucas horas antes da exibição, em sigilo total, para evitar vazamentos.
Caso o público realmente veja Odete ressurgir viva, gargalhando dentro de um jatinho e zombando da nação — uma inversão do icônico final de 1988 —, o remake encerrará com uma mensagem provocativa e contemporânea: no país da impunidade, até a vilã mais temida é capaz de escapar ilesa.
Por outro lado, se a autora optar por manter a vilã morta, o encerramento será mais tradicional, com o assassino revelado e o ciclo de vingança enfim concluído. De um jeito ou de outro, o destino de Odete Roitman promete definir se o remake termina com um estrondo — ou com um último deboche da mulher que nunca perdeu o controle.