À medida que o remake de Vale Tudo se aproxima do desfecho, o assassinato de Odete Roitman (Débora Bloch), o crime mais famoso da teledramaturgia brasileira, volta a incendiar as redes sociais e dividir as apostas do público. Agora, tudo indica que o verdadeiro assassino pode não estar entre os cinco suspeitos oficiais apresentados pela polícia na trama — abrindo espaço para teorias inesperadas e viradas surpreendentes.
Enquanto o delegado Mauro (Cláudio Jaborandy) segue investigando os suspeitos principais — Marco Aurélio (Alexandre Nero), Maria de Fátima (Bella Campos), César (Cauã Reymond), Celina (Malu Galli) e Heleninha (Paolla Oliveira) —, os bastidores revelam uma movimentação que pegou até parte do elenco de surpresa.
Cenas secretas de Eugênio, Freitas e Leila
A revista Veja divulgou que foram gravadas cenas secretas com outros personagens, não mencionadas nos roteiros originais, e que poderiam mudar completamente o rumo da história. Entre os nomes que mais chamam atenção estão Leila (Carolina Dieckmann), Eugênio (Luis Salem) e Freitas (Luis Lobianco) — todos ausentes da lista de investigados, mas presentes em sequências confidenciais.
A autora Manuela Dias confirmou que dez finais diferentes foram gravados, justamente para preservar o mistério até o último capítulo, que vai ao ar em 17 de outubro. “A gente gravou com os cinco suspeitos matando e não matando”, revelou a roteirista, alimentando as especulações de que o verdadeiro culpado possa ser alguém totalmente fora do radar policial. Segundo Carla Bittencourt, colunista do Portal Leo Dias, Leila e Marco Aurélio gravaram cenas adicionais no Copacabana Palace, cenário do crime, e que outras gravações sigilosas incluíram Freitas, Eugênio, Celina, César, Maria de Fátima, Olavo (Ricardo Teodoro) e até a própria Odete — o que indica que o último capítulo mostrará novos flashbacks decisivos.
As novas teorias do público
Nas redes sociais, fãs e especialistas em teledramaturgia têm levantado as mais diversas hipóteses. Leila, por exemplo, aparece hospedada com o marido Marco Aurélio no hotel no dia do crime e sabia de seu plano de se livrar da empresária. Ele, no entanto, ficou preso no elevador, o que impossibilitou a execução do plano — detalhe que mantém a esposa sob suspeita, mesmo sem constar na investigação oficial. Já Freitas e Eugênio despertaram desconfiança após exibirem diálogos enigmáticos e olhares ambíguos, especialmente em cenas que antecedem e sucedem o assassinato.
Em um dos momentos mais comentados da novela, a personagem Aldeíde (Karine Teles) fez uma brincadeira aparentemente inocente: “Foi o mordomo com o candelabro na biblioteca”, ecoando o clássico dos romances de mistério. A fala, dita em tom de humor, foi interpretada pelos espectadores como uma pista intencional deixada pelos roteiristas, reforçando a tese de que o verdadeiro assassino pode ser alguém do círculo doméstico da família — um funcionário ou cúmplice improvável.
