A autora Manuela Dias vive um momento delicado na reta final do remake de Vale Tudo. Além de enfrentar uma enxurrada de críticas nas redes sociais, a roteirista também lida com ataques de grandes nomes ligados à versão original de 1988.
Entre eles estão Regina Duarte, que interpretou Raquel, e Edgar Moura Brasil, viúvo de Gilberto Braga (1945–2021), um dos criadores do clássico. A repercussão negativa se intensificou à medida que o público passou a comparar as duas versões.
Críticas contra Manuela Dias na final de Vale Tudo
Em entrevista ao Fantástico, Manuela Dias comentou sobre as críticas e afirmou que procura enxergar nelas uma oportunidade de aprendizado. Segundo ela, críticas construtivas podem servir como ferramenta de crescimento, mesmo em meio à pressão e à exposição pública.
Desde o primeiro capítulo, a autora sabia que o remake despertaria opiniões fortes, mas não imaginava tamanha repercussão. Internamente, divergências artísticas também vieram à tona, com até Taís Araújo manifestando insatisfação com algumas decisões criativas. A polêmica cresceu quando até a OAB divulgou uma nota apontando erros nas cenas de depoimentos policiais.
Entre as críticas mais duras está a de Regina Duarte, que considerou a nova versão uma “roubada”. Para ela, refazer Vale Tudo seria um desafio quase impossível, devido ao peso simbólico do nome. A atriz afirmou que o título deveria ter sido mudado, pois as comparações seriam inevitáveis e prejudiciais à nova produção.
Desabafo do viúvo de Gilberto Braga
Outro ataque veio de Edgar Moura Brasil, que afirmou que Manuela não teria “intimidade intelectual” com a obra de Gilberto Braga. Ele destacou que Odete Roitman, uma das personagens mais marcantes da televisão, foi transformada em uma figura caricata, “uma espécie de serial killer ninfomaníaca”, o que, segundo ele, desrespeita o legado do clássico original.
