Morre jornalista que já teve passagem pelo Jornal Nacional e Globo Repórter

A causa da morte não foi revelada até o momento, mas a jornalista enfrentava problemas cardíacos.

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Theresa Walcacer, uma das jornalistas mais respeitadas da Rede Globo, faleceu aos 81 anos na madrugada desta quinta-feira (9), em sua residência na zona sul do Rio de Janeiro. A causa da morte não foi divulgada, mas ela enfrentava problemas cardíacos há alguns anos.

Nascida em Manhumirim, Minas Gerais, em 1944, dedicou mais de quatro décadas à emissora, sendo um dos nomes mais importantes da história do telejornalismo brasileiro. Theresa iniciou sua trajetória na Globo em 1971, no departamento de pesquisa do Jornalismo, e logo se destacou pelo talento e pela dedicação.

Ainda naquele ano, participou da cobertura de grandes acontecimentos, como a morte do líder soviético Nikita Kruschev e o desabamento do elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. Sua habilidade em apurar e organizar informações fez com que rapidamente ascendesse para a função de editora.

Theresa também trabalhou no telejornal infantil Globinho

Durante a década de 1970, Walcacer contribuiu para diversos programas da emissora, entre eles o Globinho, telejornal infantil exibido entre 1972 e 1982. Em 1975, ela se tornou editora-chefe do Jornal Hoje, consolidando seu nome entre os grandes profissionais do jornalismo televisivo.

No ano seguinte, se afastou da emissora por um curto período, para trabalhar na Fundação Nacional de Arte. Na Funarte, atuou no setor de pesquisa e documentação.

Volta para a Globo

Em 1979, Theresa Walcacer retornou à Rede Globo, assumindo novamente funções de destaque no Jornal Nacional. Nesse período, participou da cobertura de fatos marcantes, como o atentado do Riocentro e as eleições para governador de 1982, as primeiras desde o golpe militar de 1964. Sua competência a levou, ainda naquele ano, à editoria do Jornal da Globo, ampliando sua atuação nas produções jornalísticas da casa.

Além de sua passagem pelos principais telejornais, Theresa também colaborou com o Globo Repórter, onde se destacou pela produção de reportagens especiais e pela apuração rigorosa. Em 1986, foi nomeada chefe da editoria de Cultura, responsável por cobrir temas ligados ao teatro, cinema, artes plásticas e dança em toda a rede