Os telespectadores que estão acompanhando a novela Vale Tudo testemunharão nos próximos capítulos o aprofundamento de um dos detalhes mais comentados da trama: a marca de tiro na parede do quarto de Odete Roitman (Débora Bloch) antes mesmo do disparo fatal.
Longe de ser um erro de continuidade, o vestígio se transformou em uma pista crucial no quebra-cabeça do assassinato que parou o Brasil. O detalhe, aparentemente discreto, abriu novas possibilidades e reacendeu teorias de que mais de um personagem pode ter atirado na vilã.
Desde que o episódio foi ao ar na segunda-feira (6), a internet se encheu de hipóteses. Perfis de fãs e programas de TV passaram a debater a sequência quadro a quadro, tentando decifrar a intenção da autora Manuela Dias. Até Ana Maria Braga entrou na onda: durante o Mais Você, a apresentadora chamou atenção para o buraco visível na parede antes da cena do assassinato, classificando-o como “um dos maiores enigmas da teledramaturgia recente”. O detalhe, longe de ser um deslize, pode indicar que dois disparos aconteceram — um deles antes do público perceber a execução da empresária.
Duas Roitman, dois tiros?
Uma das teorias mais aceitas nas redes sociais é de que Heleninha (Paolla Oliveira) tenha sido a primeira a puxar o gatilho. Fragilizada emocionalmente e sob efeito de álcool, a artista plástica teria atirado na mãe e errado o alvo. Dominada pelo desespero, ela teria dado o segundo tiro, que acertou Odete. Essa hipótese ganha força com os vazamentos de trechos do roteiro, que revelam que a arma do crime contém as impressões digitais de Heleninha e de Celina (Malu Galli) — reforçando a possibilidade de que as duas tenham participado, em momentos diferentes, do confronto fatal.
Outros fãs, porém, acreditam que Celina tenha sido a verdadeira responsável pelo disparo certeiro. A dondoca já havia prometido “dar fim à farsa da irmã” e foi vista saindo transtornada do hotel minutos antes do barulho do tiro. A marca na parede, nesse caso, seria resultado de um disparo anterior — uma tentativa frustrada ou uma ameaça mal calculada.
O tiro que não matou
Há quem defenda uma versão ainda mais sombria: Marco Aurélio (Alexandre Nero) teria disparado primeiro, como forma de intimidação, e apenas depois outro personagem teria finalizado o crime. Essa possibilidade é sustentada pelo fato de o executivo já ter demonstrado intenção de eliminar Odete em capítulos anteriores e possuir uma arma com silenciador, revelada em cena. Contudo, como o disparo ouvido no ar foi alto, muitos descartam sua participação direta no tiro fatal.
Fátima e o tiro perdido
Outra hipótese forte nas redes sociais envolve Maria de Fátima (Bella Campos). A influenciadora, que havia comprado uma arma dias antes e confessado saber usá-la mal, poderia ter atirado acidentalmente e errado o alvo. O público lembra que ela foi vista jogando o revólver no mar de Copacabana logo após o crime — um gesto que levantou ainda mais suspeitas sobre sua culpa. Se o primeiro tiro foi o dela, a marca na parede seria a prova de que a tentativa de vingança deu errado.
A teoria da farsa de Odete
Entre todas as especulações, uma continua crescendo com força: a de que Odete Roitman forjou a própria morte. Nessa versão, a marca do tiro seria parte de um plano meticulosamente arquitetado pela empresária, encenando o crime para fugir impune.
Segundo a redação do Notícias da TV, os indícios são inúmeros: o caixão fechado no velório, a ausência de imagens diretas do corpo e o comportamento estranho de Freitas (Luis Lobianco) e Consuelo (Belize Pombal) — esta última premiada com um aumento salarial de 470% pouco antes da tragédia. O aumento astronômico, segundo internautas, seria a “recompensa” por ajudar a vilã em sua fuga.
