Os telespectadores que estão acompanhando a novela Vale Tudo testemunharão nos próximos capítulos uma sequência que promete causar indignação e surpresa. Após o enterro de Odete Roitman (Débora Bloch), o comportamento de César (Cauã Reymond) deixará claro que o ex-modelo não sente culpa nem remorso pela tragédia.
Em vez de recolhimento ou luto, ele surgirá comendo pizza e bebendo cerveja ao lado de Maria de Fátima (Bella Campos) — a mesma mulher com quem viveu uma relação de interesse e traição. O clima, no entanto, logo se transformará em um confronto de acusações e desconfiança.
César chora no velório
Segundo Márcia Pereira, colunista do Notícias da TV, durante o funeral da poderosa empresária, César chorará copiosamente e será visto como um homem destruído pela perda. A cena emocionará os presentes e mostrará o personagem amparado por Olavo (Ricardo Teodoro), fiel escudeiro que o acompanha desde o início da trama. No entanto, poucas horas depois, o público verá uma reviravolta completa: o viúvo inconsolável se tornará um homem frio, debochado e cínico, celebrando com cerveja e pizza o que para ele parece ser um recomeço luxuoso.
Frieza, ironia e desconfiança
Em uma das cenas mais comentadas da reta final, César demonstrará total indiferença diante da morte de Odete, mesmo sendo herdeiro de metade da fortuna da empresária. Ao lado de Fátima, ele fará piadas, zombará da situação e ainda insinuará que a culpa pode não ser dele. A leveza do encontro, porém, não durará muito. Em meio à conversa, a dupla trocará farpas e acusações, cada um desconfiando do outro. Fátima o acusará de ter matado Odete, enquanto ele responderá que a influenciadora tinha motivos de sobra para cometer o crime. O embate entre os dois marcará o fim definitivo do relacionamento, deixando evidente que nenhum deles confia mais no outro.
O depoimento e a tentativa de defesa
Em seguida, César será chamado para prestar depoimento ao delegado Mauro (Cláudio Jaborandy). No interrogatório, o personagem exibirá o mesmo tom calculado e irônico, tentando convencer as autoridades de sua inocência. “Como eu sou herdeiro de 50% de tudo que era da minha falecida esposa, tem muita gente achando que fui eu, mas eu sou inocente. Eu não matei Odete Roitman”, dirá ele com aparente serenidade, tentando se afastar das suspeitas.
Apesar da performance convincente, o delegado notará contradições nas declarações de César e manterá o nome dele no centro da lista de suspeitos. O público, entretanto, saberá que o personagem é um covarde oportunista — incapaz de matar com as próprias mãos, mas suficientemente ambicioso para tentar mandar Olavo executar o crime, como já foi mostrado em cenas anteriores.
