Chega notícia sobre o marido de Regina Casé, 17 anos depois de acidente que quase o deixou tetraplégico

Estêvão Ciavatta sofreu grave acidente de cavalo e quase ficou tetraplégico.

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A atriz Regina Casé emocionou o público ao relembrar a trajetória de recuperação do marido, o cineasta Estêvão Ciavatta, que sofreu um grave acidente a cavalo há 17 anos. O episódio o deixou quase tetraplégico, mas, com esforço e perseverança, ele alcançou um dos maiores objetivos de sua vida: escalar novamente a Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro. A história foi destaque no programa Fantástico deste domingo (6).

O acidente ocorreu quando o cavalo em que Estêvão estava empinou e o arremessou contra o chão, causando uma lesão grave na coluna. O impacto foi tão violento que ele ficou imobilizado até a chegada da ambulância. A cirurgia, feita pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer, foi decisiva para salvar sua vida e evitar danos irreversíveis à medula espinhal. O próprio Estêvão relatou que um atraso de 15 minutos poderia ter sido fatal.

Regina Casé falou sobre recuperação do marido

Após a operação, o cineasta enfrentou meses de reabilitação intensa, com movimentos limitados e dependência total de ajuda. Regina Casé contou que nunca aceitou os prognósticos pessimistas dos médicos. “Não vai andar, não vai andar de bicicleta, não vai subir a Pedra da Gávea… Todos os ‘nãos’ eu duvidei”, declarou. A atriz afirmou que a fé e a persistência foram essenciais para a recuperação do marido.

A chegada do filho, Roque Casé Ciavatta, foi um divisor de águas nesse processo. Determinado a participar ativamente da criação do menino, Estêvão transformou o cuidado com o bebê em parte da sua terapia. Com cinco horas diárias de fisioterapia e metas traçadas com disciplina, ele reconquistou força e mobilidade, até estar pronto para realizar o sonho de escalar novamente o pico.

Estêvão Ciavatta se manifestou

A escalada da Pedra da Gávea simbolizou o encerramento de um ciclo de superação e recomeço. Durante o percurso, Estêvão disse ter levado “determinação, fé, devoção e disciplina”. Do alto da montanha, o cineasta agradeceu aos familiares e amigos que o apoiaram em todos os momentos. “Eu sofria muito por não abrir minha mão direito, por não andar como todo mundo andava. E depois eu vi que a minha coisa mais forte era a minha diferença”, afirmou, em tom de gratidão e vitória.