Os telespectadores de Vale Tudo acompanharam a tão aguardada revelação sobre a morte de Odete Roitman, um dos momentos mais emblemáticos da teledramaturgia brasileira. A nova versão da novela manteve o suspense até o último instante, prendendo o público com mistério, reviravoltas e personagens complexos.
A vilã, interpretada por Fernanda Torres, teve um desfecho que reacendeu a curiosidade nacional sobre quem seria o responsável por sua morte. Na reta final, Manuela Dias, autora do remake, concedeu uma entrevista ao Fantástico deste domingo (5) e comentou sobre o processo de gravação das cenas que antecederam a revelação do assassino.
Autora de Vale Tudo fala sobre suspeitos
Ela contou que a produção optou por preservar o mistério até mesmo entre os artistas e técnicos. “A gente gravou no fundo 10 finais, né? Porque a gente gravou com os cinco suspeitos matando e não matando. Até esse momento assim nem os atores têm certeza”, revelou.
Os cinco personagens apontados como possíveis assassinos foram Marco Aurélio, Celina, César, Maria de Fátima e Heleninha. Cada um deles apresentou motivos que poderiam justificar o crime, o que manteve o público dividido em teorias e debates nas redes sociais. A direção da novela conseguiu equilibrar as tramas paralelas e reforçar o suspense em torno de cada um desses nomes.
Reta final de Vale Tudo
A escolha de manter múltiplos finais gravados foi uma estratégia para evitar vazamentos e preservar a surpresa até o último capítulo. Essa medida reforçou a tradição da Globo de transformar o desfecho de Vale Tudo em um evento nacional, assim como ocorreu na versão original de 1988.
Com temas como corrupção, ambição e moralidade permeando a trama, Vale Tudo reafirmou o poder da teledramaturgia em retratar o comportamento humano. O público agora sabe quem foi o responsável pela morte de Odete Roitman, mas o impacto do mistério e das discussões sociais levantadas pela história deve permanecer por muito tempo.
