Catherine Bascoy nega ligação com agência suspeita e afirma ter atuado apenas em publicidade contratada

Influencer diz que pesquisou a empresa antes da parceria e reforça que jamais quis prejudicar seus seguidores.

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A ex-participante do reality show De Férias com o Ex, Catherine Bascoy, utilizou suas redes sociais na madrugada de quinta-feira (2) para se defender de uma polêmica na qual foi envolvida. A controvérsia se refere à promoção de uma agência de intercâmbio suspeita de envolvimento em tráfico humano.

Bascoy esclareceu que sua participação se limitou a um contrato de publicidade, não tendo qualquer relação com a gerência ou o funcionamento do programa de intercâmbio. “Esclareço que minha participação se limitou exclusivamente à publicidade contratada, sem qualquer envolvimento com a administração ou a operação da empresa”, declarou a influencer por meio de nota.

Catherine diz que checou a agência

Catherine Bascoy detalhou que, antes de firmar a parceria de divulgação, realizou uma pesquisa minuciosa sobre a agência de intercâmbio, checando suas licenças e revisando o conteúdo promovido por outras influenciadoras.

Ela enfatizou que, no momento da contratação, a empresa aparentava ser totalmente legítima e estar em conformidade com as regras. A ex-participante do De Férias com o Ex garantiu que sua intenção nunca foi lesar seus seguidores, mas sim agir de forma responsável e criteriosa.

“Ao meu ver, tudo parecia estar em conformidade. Minha intenção nunca foi, e jamais será, prejudicar quem me acompanha; muito pelo contrário, sempre busquei ser responsável e criteriosa em minhas escolhas,” explicou. A influenciadora afirmou estar tomando as medidas necessárias para esclarecer a situação e proteger sua imagem das acusações.

Repercussão e investigações

A controvérsia em torno da empresa Alabuga Start (conhecida no Brasil como Start Program) veio à tona após as denúncias de Guga Figueiredo e Jordana Vucetic. Eles divulgaram vídeos que mostravam influenciadoras, como Catherine Bascoy, Aila Loures, e Isabela Duarte, promovendo a empresa.

O programa prometia benefícios atraentes, incluindo salário, hospedagem, passagens, e cursos de idiomas. No entanto, ele se encontra sob investigação da Interpol devido a suspeitas de trabalho forçado e exploração.

Um relatório da Iniciativa Global contra o Crime Organizado Transnacional (GI-TOC) trouxe à luz relatos preocupantes: “Várias mulheres descreveram que a carga horária do trabalho eram longas e com vigilância constante, além de enfrentarem problemas de saúde pela exposição a produtos químicos cáusticos”. Em resposta à intensa repercussão, todas as postagens de divulgação do programa foram apagadas, e o perfil da própria empresa foi desativado.