Globo muda tudo e final de Marco Aurélio e Leila será bem diferente em Vale Tudo

O casal de picaretas será preso na reta final da novela das nove da Globo.

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Os telespectadores que estão acompanhando a novela Vale Tudo, verão nos próximos capítulos que Leila (Carolina Dieckmann) e Marco Aurélio (Alexandre Nero) terão um destino diferente do casal na versão original de 1988.

No penúltimo capítulo do remake, os dois finalmente serão presos ao tentarem fugir do Brasil. A sequência, gravada nesta terça-feira (30) no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, promete ser uma das mais grandiosas da reta final, com direito a pista clandestina, carros, agentes e clima intenso de perseguição.

Leila e Marco Aurélio são presos

Segundo a coluna Splash, do UOL, depois de uma longa trajetória de golpes e armações, Leila e Marco Aurélio acreditarão que conseguirão escapar da Justiça. O plano de fuga, no entanto, será frustrado pela chegada da polícia, que interceptará o casal a tempo. A prisão marcará uma virada em relação ao desfecho de 1988, quando os dois escaparam ilesos, deixando para trás uma empresa em ruínas e um rastro de escândalos.

Mesmo condenados, os personagens ainda terão espaço no último capítulo. Leila e Marco Aurélio aparecerão deixando a prisão com tornozeleira eletrônica, em liberdade provisória, numa clara crítica social assinada por Manuela Dias. A autora reforça o tema central de Vale Tudo: a sensação de impunidade que prevalece no Brasil, mesmo diante de crimes e escândalos de grandes proporções.

Comparação com a versão de 1988

Na primeira versão, exibida em 1988, Leila (Cássia Kis) foi a responsável pela morte de Odete Roitman (Beatriz Segall), mas não sofreu qualquer punição. No último capítulo, ela assumia o crime a Bartolomeu e Eunice, em uma cena de flashback que chocou o público, mas a polícia jamais chegou a incriminá-la. Já Marco Aurélio (Reginaldo Faria) também escapava impune: não respondia pelo roubo milionário, pela cumplicidade nos crimes nem pela fuga do país. Sua última cena ficou marcada na memória dos brasileiros, quando ele dá uma “banana” para o país de dentro do avião, debochando da Justiça.