Patrícia Poeta foi responsável por dar uma triste notícia no Encontro desta segunda-feira (29). Logo depois de uma entrada ao vivo de César Tralli, que noticiou envenenamento de bebidas em São Paulo pla substâncias metanol, a apresentradora interrompeu o Encontro com a notícia.
“Agora eu tenho uma outra notícia triste aqui porque atriz Berta Loran morreu nesta madrugada, aos 99 anos, no Rio de Janeiro. Ela que fez trabalhos tão especiais aqui na Globo”, disse Patrícia Poeta, que mandou beijo para os fãs da atriz.
Morte de Berta Loran
A atriz Berta Loran morreu na noite de domingo (28), em um hospital particular de Copacabana, no Rio de Janeiro. Aos 99 anos, a intérprete deixou um legado de mais de sete décadas dedicadas à televisão, ao teatro e ao cinema. Nascida em Varsóvia, na Polônia, ela veio para o Brasil ainda criança e construiu carreira de destaque na TV Globo.
Trajetória da atriz na Globo
Sua trajetória na emissora começou em 1966, quando ingressou no elenco do Riso Sinal Aberto. Ao longo dos anos, esteve presente nos principais programas de humor da Globo, como Balança Mas Não Cai, Faça Humor, Não Faça Guerra, Satiricom, Planeta dos Homens, Zorra Total e Escolinha do Professor Raimundo.
Além dos programas humorísticos, Berta também atuou em novelas de sucesso. Entre elas, estão Amor com Amor se Paga (1984), Cambalacho (1986), Cama de Gato (2010), Ti-Ti-Ti (2011), Cordel Encantado (2011) e A Dona do Pedaço (2019). Sua versatilidade lhe garantiu papéis marcantes e a consolidou como uma das atrizes mais queridas do público.
Em entrevista ao Memória Globo, Berta destacou a importância do humor em sua vida e na profissão. “Você pode perder apartamento, joia, dinheiro, e até um grande amor – 30 anos depois, quando você o reencontra, dará graças a Deus que o perdeu. Agora, o humor não pode ser perdido. Humor é tudo na vida”, disse, resumindo sua filosofia.
O talento de Berta tinha raízes familiares. Seu pai, alfaiate e ator, se apresentava para a comunidade judaica, o que a inspirou desde pequena. Aos 14 anos, já estreava nos palcos. Batizada como Basza Ajs, adotou o nome artístico que a acompanhou até o fim da vida. Sua trajetória deixa uma marca indelével na história da televisão brasileira.