Caio Castro nega ser sócio oculto de empresa e se defende em ação judicial de compradores de imóveis

Ator apresenta contrato de publicidade para provar que vínculo com construtora era apenas profissional.

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O ator Caio Castro está se defendendo judicialmente de ações em que é acusado de atuar como sócio oculto da Nossolar Incorporação de Imóveis. Os clientes que compraram um imóvel em um de seus empreendimentos moveram um processo devido à ausência do registro legal da incorporação imobiliária e pediram o bloqueio dos ativos do artista.

Na resposta formal que apresentou no início do mês, Caio Castro negou enfaticamente ter qualquer envolvimento em investimentos ou nos negócios da Nossolar. O ator sustenta que sua ligação com a construtora era puramente profissional, resumindo-se à participação em campanhas publicitárias.

Caio Castro nega vínculo societário com a Nossolar

Para sustentar sua defesa perante a Justiça, o ator apresentou o contrato de prestação de serviços de publicidade e divulgação. Ele argumenta que o fato de ter associado sua imagem aos empreendimentos, conforme previsto em um contrato de propaganda, não o constitui como sócio da construtora. Dessa forma, ele insiste que a ação legal deveria ser direcionada apenas contra a Nossolar.

A ação judicial foi iniciada por Lucas Pereira Simões, que comprou um imóvel da construtora. Simões acusa Caio Castro de ser um sócio oculto da Nossolar. Ele baseia sua alegação em reportagens que, segundo ele, indicam uma ligação empresarial entre o ator e a incorporadora.

O cerne da disputa reside na alegada ausência do registro da incorporação imobiliária. Esse procedimento legal é mandatório para formalizar a construção do empreendimento, sendo vital para a regularização dos imóveis adquiridos. Além de Simões, outros compradores, como Renan e Rafaela, também ingressaram com ações judiciais apresentando as mesmas acusações.

Compradores pedem bloqueio de ativos de Caio Castro

Os autores dos processos judiciais estão buscando uma ordem da justiça para bloquear os ativos e contas de Caio Castro e dos outros parceiros da empresa Nossolar. O casal Renan e Rafaela exigiu que este bloqueio inclua uma multa no valor de R$ 75 mil, enquanto Lucas Pereira Simões solicitou o bloqueio de R$ 65,9 mil.

Em sua defesa legal, Caio Castro contestou as alegações, argumentando que Lucas Pereira Simões falhou em apresentar evidências sólidas de que investiu capital ou recebeu parte dos lucros, o que seriam as provas necessárias para validá-lo como sócio. O ator também levantou dúvidas sobre a confiabilidade das notícias da mídia apresentadas como prova, afirmando que reportagens sobre celebridades não devem ser aceitas como fatos inquestionáveis em um litígio.