Virgínia Fonseca sempre compartilha com seus seguidores detalhes de sua vida pessoal, incluindo momentos difíceis, como crises de enxaqueca que enfrentou recentemente. Em março deste ano, pouco antes da Páscoa, ela revelou que estava proibida de consumir chocolate preto devido à condição e afirmou que só podia comer chocolate branco.
A influenciadora detalhou que qualquer produto com cacau, incluindo barrinhas de proteína, estava vetado para ela. Virgínia contou que seu desejo por chocolate persistia, mas era necessário respeitar a recomendação médica para evitar crises.
Para entender melhor o caso, o portal Purepeople conversou com um médico neurologista e ele explicou que não há uma relação direta entre o consumo de cacau e o surgimento da enxaqueca, mas alguns compostos presentes no chocolate podem piorar a condição em pessoas predispostas. Segundo o especialista, substâncias como cafeína e teobromina, presentes no cacau, funcionam como estimulantes que aumentam a hiperexcitabilidade cerebral.
O efeito do chocolate preto na enxaqueca
O neurologista destacou que o cacau age como um cronificador da doença, e não como um gatilho direto. Ou seja, ele não causa a crise por si só, mas pode intensificar os sintomas em quem já possui predisposição genética. “A doença enxaqueca é uma doença de hiperexcitabilidade cerebral, quando a gente coloca estimulantes para ela, a tendência é ela piorar”, explicou o médico.
Além da cafeína e teobromina, outros alimentos podem ter efeito semelhante, influenciando a severidade da enxaqueca. Entre esses alimentos, ele citou a cúrcuma e o gengibre, que podem tanto melhorar quanto piorar a condição dependendo do organismo.
É preciso ficar atento à alimentação
A recomendação é que pessoas com enxaqueca fiquem atentas a alimentos cronificadores. O controle da dieta, aliado a acompanhamento médico, é essencial para minimizar o impacto de crises.
Virgínia seguiu essa orientação e adaptou seu consumo de chocolate e outros alimentos de forma consciente. A estratégia ajuda a reduzir os episódios de dor intensa e melhora a qualidade de vida de pacientes com predisposição à doença.
