Filha de Juan Paiva, de 11 anos, tem um TOC que o ator fez questão de levar para Dona de Mim

Ator Juan Paiva atua em Dona de Mim e confessa que levou um TOC da filha para o seu personagem.

PUBLICIDADE

Quando tinha apenas 16 anos, Juan Paiva se tornou pai de Analice, hoje com 11 anos. Essa experiência transformadora não apenas mudou sua vida pessoal, como também influenciou sua atuação em Dona de Mim, onde interpreta Samuel.

A relação de carinho e cumplicidade com a filha serviu como inspiração para criar momentos únicos entre Samuel e Sofia, sua irmã adotiva na trama, vivida por Elis Cabral. Um gesto simbólico que eles compartilham, formando a letra “S” com as mãos, nasceu justamente dessa troca entre vida real e ficção. “Eu tenho um TOC [transtorno obsessivo-compulsivo] com a minha filha, em que a gente beija o rosto e faz o cumprimento de mão”, falou o artista.

Ator Juan Paiva fala do seu personagem em Dona de Mim

Em entrevista ao programa Fantástico, Juan revelou que Samuel carrega muito de sua própria personalidade, especialmente a timidez. O ator destacou que cada papel exige algo que o intérprete já tem dentro de si, e é nesse equilíbrio entre texto e improviso que surgem as conexões mais autênticas.

Assim, sua vivência como pai trouxe mais verdade para a construção do personagem. O nascimento de Analice representou um divisor de águas na trajetória de Juan Paiva. Ele contou que, no início, sentiu desespero, já que ainda estava concluindo os estudos ao lado da companheira, Luana Souza.

A família foi essencial nesse momento, especialmente sua mãe e a sogra, que ofereceram apoio para que o casal pudesse seguir em frente. Para o ator, a filha trouxe maturidade e um olhar mais sensível sobre o mundo.

Ator conta sua experiência na paternidade

Juan também compartilhou que ser pai de uma menina ampliou sua forma de enxergar a vida. Ele admitiu que, quando mais jovem, sua visão era superficial, mas Analice o ajudou a desenvolver delicadeza e empatia. Ao mesmo tempo, relatou situações difíceis enfrentadas pela filha, como episódios de racismo na escola, que exigiram conversas importantes em família.