Jojo Todynho começa a ser julgada; PT exige que ela seja presa e condenada nas máximas penas da lei

Jojo Todynho é alvo de uma ação movida pelo PT, acusada de falsidade na insinuação de ter recebido oferta de dinheiro para apoio ao partido.

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A cantora Jojo Todynho tem um compromisso com a Justiça agendado para esta quinta-feira, dia 18 de setembro. Na data, ocorrerá a primeira audiência de um processo movido contra ela pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

A ação judicial foi iniciada após a influenciadora digital afirmar publicamente que teria recebido uma oferta de R$ 1,5 milhão para apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República na eleição de 2022. Segundo a artista, a proposta teria sido recusada por ela. Em suas redes sociais, a cantora mencionou a audiência, afirmando de forma irônica que comparecerá bem arrumada ao local.

Declarações da cantora Jojo Todynho

As alegações de Jojo Todynho foram feitas durante uma participação no podcast Conversa Paralela. Na entrevista, a artista afirmou que a oferta teria sido feita por meio de uma ligação telefônica, supostamente para evitar que fossem deixados rastros da negociação. A comunicadora também generalizou a sua fala, insinuando que outros artistas que apoiaram candidaturas políticas teriam recebido dinheiro para tal.

Em sua fala, a cantora disse: “Me ofereceram R$ 1,5 milhão para fazer campanha quando Lula veio candidato a presidente; […] Para várias pessoas, todos os artistas que fizeram campanha política ganharam money [dinheiro]”.

Argumentação do Partido dos Trabalhadores

No processo, o Partido dos Trabalhadores pede que Jojo Todynho seja condenada à pena máxima pelo crime de difamação. A legenda argumenta que, embora seja uma pessoa jurídica, possui uma honra objetiva, ligada à sua reputação perante a sociedade, que pode ser alvo do referido crime.

Adicionalmente, o partido acusa a cantora de fazer alegações falsas e sem provas. O PT alegou que toda a prestação de contas da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva foi devidamente aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que uma oferta financeira nos moldes descritos pela influenciadora digital seria facilmente identificada pelos órgãos de fiscalização.