Na noite da última sexta-feira (12/9), Marcos Mion surpreendeu o público ao anunciar, ao vivo na Globo, que não será mais responsável pelas transmissões dos grandes festivais de música exibidos pela emissora. O apresentador explicou que a decisão foi tomada em conjunto com a direção do canal e, diante da repercussão, voltou às redes sociais para dar mais detalhes sobre sua escolha.
Em uma longa publicação, Mion contou que sempre teve uma ligação especial com esse tipo de evento e que participar da cobertura foi um verdadeiro sonho realizado. “Assistia a todas as coberturas do Rock in Rio como o grande acontecimento do ano. Pra quem foi criado em música, na MTV, os festivais sempre são coisa séria! EU AMO FESTIVAL DE MÚSICA! Poder ter tido a oportunidade, nessa vida, de segurar o microfone da Globo pra falar sobre os artistas que admiro e levar a energia do festival pra casa de quem não pode ir, é um sonho realizado, que guardo no coração!”, declarou.
Decisão motivada pela saúde
O comunicador destacou que, desde sua chegada à Globo, já havia assumido a função com muito orgulho, chegando a dividir o posto com a parceira Kenya. No entanto, a rotina intensa acabou cobrando seu preço. “Foram quatro no total. Desde o meu primeiro ano de Globo já assumi essa posição com muito orgulho. Primeiro sozinho e depois com minha parceira, Kenya, que é o máximo! Mas, por conta da minha rotina no Caldeirão, eu entro em exaustão. Ano passado e neste ano eu fiquei muito doente. Sei que disfarço bem no ar, mas são sinais que temos que respeitar!”, ponderou.
O apresentador frisou que o Caldeirão com Mionex exige cada vez mais empenho e dedicação. Por isso, acredita que o momento é de encerrar esse ciclo de festivais com a sensação de dever cumprido, especialmente após sua última cobertura, ao som dos Backstreet Boys.
Futuro na emissora
Diante de rumores sobre um possível novo projeto, Mion fez questão de negar qualquer especulação. Em entrevista ao portal LeoDias, afirmou que sua prioridade absoluta continua sendo o programa de sábado. “Não tem um novo projeto, mas sim o Caldeirão, que a cada ano fica maior! Os palcos pelo Brasil, os quadros cada vez maiores, as homenagens…”, destacou.