Maju Coutinho e Poliana Abritta repercutiram uma triste notícia no Fantástico deste domingo (31). “Nesse fim de semana o Brasil se despede de um de seus maiores escritores: Luis Fernando Verissimo”, disse Poliana, introduzindo a notícia no Show da Vida.
“Aqui na Globo foram 50 anos de parceria. Teve quase tudo: charges, adaptações de crônicas e livros e roteiros de humor”, afirmou Maju Coutinho. A reportagem do Fantástico destacou a comédia Show da Vida Privada, exibida pela Globo entre 1995 e 1997.
Sepultamento do corpo de Verissimo
O corpo do escritor Luis Fernando Verissimo foi sepultado às 18h deste sábado (30) no Cemitério São Miguel e Almas, em Porto Alegre. A despedida foi restrita a familiares. Ele foi enterrado ao lado da mãe e da avó, no mesmo local onde também está o corpo de seu pai, o escritor Érico Verissimo
Mais cedo, um velório aberto ao público foi realizado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Admiradores, amigos e familiares começaram a chegar ao Salão Júlio de Castilhos por volta das 11h30. As homenagens se estenderam até às 16h45.
Morte de Luis Fernando Verissimo
Verissimo morreu aos 88 anos em decorrência de complicações causadas por pneumonia. Ele estava internado desde 11 de maio e faleceu por volta de 0h40 no Hospital Moinhos de Vento. Nos últimos anos, enfrentava problemas de saúde, incluindo Parkinson e dificuldades motoras e de comunicação após sofrer um AVC em 2021. Em 2016, havia implantado um marcapasso devido a problemas cardíacos.
O escritor deixa a esposa, Lúcia Verissimo, três filhos — Fernanda, Mariana e Pedro —, além de dois netos. Sua trajetória foi marcada por uma produção literária vasta e diversa. Nascido em Porto Alegre em 1936, ele viveu parte da infância nos Estados Unidos, onde o pai lecionava literatura brasileira em universidades da Califórnia.
Com mais de 70 livros publicados e cerca de 5,6 milhões de exemplares vendidos, Verissimo se consolidou como um dos principais nomes da literatura nacional. Publicou romances, contos, crônicas e quadrinhos. Colaborava ainda com colunas em jornais como O Estado de S. Paulo, O Globo e Zero Hora. Sua perda deixa uma lacuna significativa na cultura brasileira.