Felca é ameaçado de morte após denunciar influenciadores: ‘Você corre risco e vai pagar com a vida…’

Justiça determina que Google forneça dados do autor de e-mails intimidatórios.

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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) proferiu decisão liminar que obriga o Google a fornecer informações detalhadas sobre a identidade do responsável por mensagens ameaçadoras enviadas ao youtuber Felca.

A medida foi solicitada por sua defesa após a divulgação do vídeo intitulado “Adultização”, no qual o criador de conteúdo expõe situações de exploração de menores na internet. O documento judicial, ao qual a imprensa teve acesso, descreve a gravidade das ameaças, classificadas como risco iminente à integridade física do influenciador.

Justiça reage após ameaças a Felca

Na determinação judicial, o magistrado Pedro Henrique Valdevite Agostinho estabeleceu que a empresa Google Brasil deve, no prazo de 24 horas, disponibilizar dados técnicos e cadastrais relacionados à conta de e-mail utilizada para enviar as intimidações. Entre as informações exigidas estão os registros de IP dos últimos seis meses, portas lógicas de acesso, datas e horários de conexão, além de eventuais dados de cadastro vinculados.

O conteúdo das mensagens eletrônicas, conforme relatado na liminar, continha ameaças explícitas de morte direcionadas a Felca, com frases como: “prepara pra morrer vc vai pagar com a sua vida” e “vc vai morrer se prepara por sua vida vc corre risco e vai pagar com a vida“. Além disso, foram registradas imputações falsas relacionadas a crimes de pedofilia.

Influenciador participou do Altas Horas

Em participação no programa Altas Horas, no último dia 16, Felca revelou que passou a conviver com hostilidades logo após a publicação do vídeo. De acordo com ele, além das ameaças, surgiram campanhas de difamação e tentativas de desacreditar seu trabalho. O vídeo “Adultização”, com aproximadamente 50 minutos de duração, já ultrapassou a marca de 36 milhões de visualizações no YouTube. Nele, Felca relata ter identificado um movimento preocupante de crianças sendo induzidas a criar conteúdos voltados a um público que, além de pais e outros jovens, também incluía indivíduos com interesse pedófilo.