A disputa judicial em torno da herança deixada por Cid Moreira acaba de ganhar um novo capítulo. O icônico jornalista e apresentador, que faleceu em 3 de outubro de 2024, aos 97 anos, deixou um patrimônio estimado em R$ 60 milhões.
No entanto, a decisão de destinar todos os bens exclusivamente para a viúva, Fátima Sampaio, vem sendo contestada por seus filhos, Roger Felipe e Rodrigo Razendev. Um novo laudo pode acabar causando uma reviravolta no processo que vem se arrastando desde seu falecimento.
Filhos de Cid Moreira apresentam novo laudo em briga por herança
De acordo com informações recentes, os herdeiros apresentaram à Justiça um laudo técnico que coloca em dúvida a validade do testamento assinado por Cid Moreira em 2023, quando ele já tinha 96 anos de idade.
O documento, produzido a pedido dos filhos e datado de 8 de agosto, questiona a capacidade física e cognitiva do apresentador no momento da assinatura. O perito responsável pela análise destacou que a rubrica atribuída a Cid apresenta sinais de debilidade motora, o que, segundo ele, não seria compatível com uma plena capacidade de discernimento.
A comparação com outras assinaturas do jornalista, feitas em períodos anteriores, reforçaria essa suspeita. Ainda assim, o especialista reconheceu o contexto de um idoso em idade avançada, o que pode naturalmente impactar a escrita e os movimentos manuais.
Testamento de Cid Moreira gerou polêmica antes de sua morte
O testamento de Cid Moreira já vinha sendo alvo de polêmicas antes mesmo de sua morte. Ao longo dos últimos anos, os filhos do jornalista chegaram a acusar a madrasta de isolar o pai e de exercer influência sobre suas decisões patrimoniais.
A defesa de Fátima Sampaio, por sua vez, sempre negou qualquer tipo de manipulação e reforçou que a relação do casal era sólida. O apresentador, cuja voz se tornou uma das mais emblemáticas do telejornalismo brasileiro, morreu após quase um mês internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
