Tony Ramos quebra o silêncio sobre fama de ‘certinho’ e revela o que perdeu

Em entrevista, o ator refletiu sobre ética, afeto e bom humor, e revelou como escolhas pessoais impactaram sua trajetória profissional.

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Com mais de seis décadas de carreira e mais de 150 personagens no currículo, Tony Ramos permanece como um dos nomes mais respeitados da teledramaturgia brasileira. Aos 76 anos, o ator participou recentemente do videocast Conversa Vai, Conversa Vem, conduzido por Maria Fortuna, onde falou sobre sua fama de ‘certinho’ e os valores que o acompanham desde a juventude. Criado pela mãe e pela avó, aprendeu cedo que respeito, educação e afeto são pilares que sustentam qualquer convivência.

Durante a entrevista, relembrou momentos marcantes da vida pessoal e profissional, incluindo o hematoma subdural que o levou a duas cirurgias. Mesmo diante da gravidade, manteve a serenidade e reafirmou seu compromisso com ética e simplicidade. Ressaltou que continua guiado por valores como liberdade, respeito e responsabilidade, herdados de uma criação afetuosa.

O que Tony Ramos perdeu para manter seus valores

Tony Ramos reconhece que sua postura ética pode ter afastado oportunidades financeiras ao longo da carreira. Mesmo diante de propostas tentadoras, nunca se deixou seduzir por ganhos que exigissem abrir mão de seus princípios. Para ele, o sucesso não autoriza ninguém a se colocar acima dos outros, e manter a integridade sempre foi prioridade.

Criado por duas mulheres fortes, aprendeu desde cedo que poder e notoriedade não definem caráter. A relação com a esposa Lidiane, com quem está há 56 anos, também reflete esse compromisso com os valores. Tony garantiu que nunca houve espaço para traições ou aventuras fora do casamento. Seja no palco ou em casa, o que o move é o amor e o trabalho, sempre com leveza e coerência.

Certinho, mas com humor e leveza

Apesar da fama de certinho, Tony Ramos não abre mão do bom humor como ferramenta essencial para lidar com a vida. Acredita que rir de si mesmo é uma forma de preservar a humanidade e aliviar tensões. Ao comentar sobre os limites do discurso social atual, destacou que o humor respeitoso é tão importante quanto o respeito em si.