Tony Ramos quebra o silêncio sobre sua infância e revela feridas nunca expostas

Em entrevista íntima, Tony Ramos revela como a ausência paterna na infância influenciou sua trajetória pessoal e familiar.

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Durante participação no videocast Conversa vai, conversa vem, Tony Ramos falou pela primeira vez sobre a ausência do pai biológico em sua infância. Criado pela mãe e pela avó materna em São Paulo, o ator contou que não teve convivência com o pai após a separação dos pais ainda na primeira infância.

A experiência, segundo ele, marcou profundamente sua vida e influenciou diretamente sua forma de exercer a paternidade. Mesmo com os desafios da carreira artística, Tony afirmou que sempre buscou estar presente na vida dos filhos, priorizando o afeto e o cuidado no cotidiano familiar.

Infância marcada por feridas silenciosas

Tony Ramos relatou que foi criado em um ambiente matriarcal, cercado pela dedicação da mãe, professora em três turnos, e pela avó, responsável pela casa. A ausência do pai não foi tratada como abandono, mas como uma lacuna que o acompanhou por toda a vida.

Essa vivência o levou a desenvolver uma postura ativa como pai. Ele destacou que, apesar de não conseguir participar de todos os eventos escolares dos filhos, fazia questão de estar presente nos momentos importantes. “Sou pai, não herói”, disse, referindo-se ao papel que interpretou na novela Pai Herói.

Presença como resposta às feridas da infância

A criação sem figura paterna também influenciou sua visão sobre os papéis sociais. Tony Ramos observou desde cedo o esforço das mulheres que o criaram, o que contribuiu para sua valorização da presença afetiva e da responsabilidade familiar. A entrevista revelou um lado pouco conhecido do ator, mostrando como experiências da infância moldaram sua trajetória como pai e como homem.