Arlindo Cruz, um dos nomes mais emblemáticos da história do samba brasileiro, morreu nesta sexta-feira (8), aos 66 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada por sua esposa, Babi Cruz. O artista estava internado no hospital Barra D’Or, na Zona Oeste da cidade.
Arlindo enfrentava complicações de saúde desde 2017, quando sofreu um AVC hemorrágico. Desde então, passou por um longo tratamento e diversas internações, sempre cercado do carinho da família, amigos e fãs. Ele não voltou a se apresentar após o episódio.
Legado no samba
Conhecido pelo talento como compositor, cantor e instrumentista, Arlindo deixa um legado com mais de 550 sambas gravados e uma carreira marcada pela genialidade musical. Foi integrante do grupo Fundo de Quintal e parceiro de grandes nomes como Zeca Pagodinho, Beth Carvalho e Sombrinha.
Além dos palcos e dos discos, o sambista também se eternizou na história do carnaval carioca, com composições marcantes para o Império Serrano — escola pela qual desfilou e foi homenageado em 2023, quando já não respondia mais aos estímulos como antes devido ao grave AVC sofrido em 2017.
Despedida de Arlindo Cruz
A cultura brasileira se despede de um dos seus maiores ícones. Arlindo Cruz foi mais que um sambista: foi voz, ritmo e poesia do povo. Nos últimos sete anos, os fãs acompanharam atônitos a cada nova situação envolvendo o cantor. Babi e os filhos foram os responsáveis por atualizar as notícias sobre Arlindo Cruz neste período difícil para ele e para toda a família.