A cantora Preta Gil, que faleceu aos 50 anos após lutar contra um câncer, teve suas cinzas divididas entre familiares e amigos próximos, cumprindo seu desejo. Uma parte ficará em uma homenagem permanente no Columbário do Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, Zona PortugetPortuária do Rio, junto a um busto realista da artista, aberto à visitação pública. Outra parte será espalhada em sua residência e em um cais na Bahia, local de grande importância afetiva para a cantora. Além disso, uma porção será transformada em diamante, eternizando sua memória.
Homenagens personalizadas
Assim como Preta Gil, outros famosos que foram cremados também tiveram destinos diversos para suas cinzas, refletindo suas personalidades e desejos. Rita Lee, a rainha do rock, expressou em sua autobiografia, “Rita Lee – Outra autobiografia”, o desejo de ser cremada e ter suas cinzas espalhadas em sua horta. Seu marido, Roberto de Carvalho, criou um santuário em casa, onde guarda as cinzas em uma urna esférica, “símbolo do feminino”.
Em entrevista à revista Veja, Roberto afirmou que as cinzas serão espalhadas no jardim quando ele falecer e for cremado, para que suas cinzas sejam misturadas às de Rita. “As cinzas da Rita estão aqui em casa, num altar. Vamos jogá-las no jardim, mas só quando eu subir e encontrar com ela. Quero ser cremado e que as minhas cinzas sejam misturadas com as dela. Aí nossos filhos decidem o que fazer. Nesse meio tempo, ela fica aqui pertinho de mim”, declarou.
Uma nova forma de homenagear
O humorista Jô Soares também teve parte de suas cinzas transformadas em diamante por sua ex-mulher, Flávia Soares. Em entrevista, ela relatou que a ideia surgiu após uma conversa com uma amiga e que o diamante está guardado em um cofre. “Está em um cofre, guardado. Eu não sei o que fazer ainda, mas quero fazer um patuá”, afirmou.
Já as cinzas do saudoso ator e humorista Paulo Gustavo foram espalhadas no parque Little Island, em Nova York, por seu marido, Thales Bretas, e amigos.