O consultor gastronômico e ator Paulo César Ferreira Teixeira apresentou uma grave denúncia ao Ministério Público do Rio de Janeiro. Ele acusa o ator Renato Góes e outros envolvidos de arquitetarem uma suposta internação psiquiátrica forçada, além de outros crimes como calúnia e perseguição.
Os nomes citados na denúncia incluem Creuzilene Carneiro (conhecida como Lene), a advogada Milla Mourão Boccardo, o empresário Rafael Silva Duarte e Angie Diniz, mãe da filha de Paulo.
Denúncia contra Renato Góes
Segundo Paulo, os fatos tiveram início no fim de 2018, após ele discutir com Lene por desconfiar da relação dela com seu sócio, Rafael, e pelo uso de um carro da empresa. Após essa situação, Renato Góes e sua irmã, Marcela, teriam levado Paulo a um local sob o pretexto de ajudá-lo a “se acalmar”. No entanto, ele afirma que foi internado à força em uma clínica psiquiátrica, onde permaneceu por sete dias sem autorização.
O consultor afirma que a internação foi financiada por Lene e Rafael como forma de silenciá-lo. Ele também relata ter sido alvo de falsas acusações. Em conversas anexadas ao processo, Lene o chama de “golpista” e o acusa de ter se apropriado de R$ 325 mil, valor que, segundo ele, foi transferido apenas para incriminá-lo.
Mensagens em processo
Ainda no processo, há mensagens onde Lene o chama de “louco” e “monstro”, além de se recusar a esclarecer uma possível sabotagem em um carro dirigido por ele. Milla Boccardo, ex-namorada de Paulo, é acusada de forjar laudos para conseguir uma medida protetiva. Já Angie Diniz teria dificultado o contato entre pai e filha.
Em 2025, Paulo também denunciou a empresa RIO IMPEX à Polícia Federal, alegando lavagem de dinheiro e fraude fiscal. Agora, ele solicita ao Ministério Público que investigue os envolvidos por crimes como calúnia, perseguição e alienação parental.
