Show do Milhão: a pergunta ‘fácil’ que nem os universitários conseguiram responder

Os estudantes convidados para o programa não conseguiram ajudar a participante a responder a pergunta.

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Uma pergunta no programa Show do Milhão, transmitido pelo Programa Silvio Santos, gerou dúvidas entre os universitários. A questão, avaliada em R$ 5 mil, perguntava sobre a profissão de Chico Mendes. A participante precisou de auxílio para decidir.

A pergunta em questão era: “Qual destas era a profissão do ambientalista Chico Mendes, assassinado em 1988?”. As alternativas apresentadas foram: cinegrafista, caçador, seringueiro e pescador. Em meio às incertezas dos universitários, a competidora decidiu não arriscar a resposta.

Os estudantes convidados para o quadro expressaram insegurança, com um deles chutando a opção cinegrafista e outro concordando. Uma terceira estudante se dividiu entre cinegrafista e seringueiro. Diante da falta de consenso, a participante optou por pular a pergunta e seguir no jogo.

O legado de Chico Mendes

A resposta correta para a pergunta era seringueiro, profissão que Chico Mendes exerceu desde a infância. Ele organizou comunidades extrativistas para resistir ao desmatamento e à grilagem de terras, defendendo a conciliação entre a preservação ambiental e a sobrevivência dos povos tradicionais. A luta de Chico Mendes inspirou a série Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, de Gloria Perez.

Ele liderou os protestos pacíficos onde seringueiros formavam barreiras humanas para impedir o corte de árvores. Sua atuação foi crucial para a criação da primeira reserva extrativista do país. Essas ações o tornaram um alvo de grandes fazendeiros.

A luta e o desfecho

Chico Mendes passou a receber ameaças de morte devido à sua militância e à forma como confrontava os interesses de grandes fazendeiros. Ele foi assassinado em 1988, aos 44 anos de idade, em frente à sua residência na cidade de Xapuri, no Acre. O falecimento dele teve repercussão internacional.

Sua morte gerou comoção no Brasil e no mundo, e seu legado persiste na luta pela preservação da Amazônia e na defesa dos direitos humanos. O ativista é um símbolo da resistência e da conscientização sobre a importância da floresta.