O Altas Horas exibido deste sábado (2) emociona o público ao celebrar os 60 anos da Jovem Guarda, movimento que marcou época e revolucionou a música brasileira nos anos 1960. Comandado por Serginho Groisman, o programa promove um encontro entre lendas da música e novos talentos, em uma noite repleta de nostalgia, histórias e releituras de sucessos eternizados por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.
A eterna Ternurinha, Wanderléa, foi um dos principais destaques da noite. Ela reviveu a emoção de “Pare o Casamento” e, ao lado de Ronaldo, dos Golden Boys, relembrou “Foi Assim”, reforçando a força e a representatividade feminina na Jovem Guarda. A cantora também foi homenageada por artistas como Ana Cañas e Kell Smith, que compartilharam lembranças pessoais sobre sua influência.
Altas Horas especial
A apresentação contou ainda com The Fevers, que cantaram “Mar de Rosas” e lembraram os tempos áureos da música jovem brasileira. Outros destaques foram Lucas Leto, que interpretou “É Proibido Fumar”; Fernanda Takai, com “A Pobreza (Paixão Proibida)”; e Nathalia Dill, que surpreendeu ao cantar “As Curvas da Estrada de Santos”.

A energia jovem ficou por conta de Pedro Calais, vocalista da banda Lagum, com sua versão de “Vem Quente que Estou Fervendo”. Já o ator Ravel Andrade, que interpretou Raul Seixas em uma minissérie, trouxe à memória a transição entre Jovem Guarda e MPB com “Doce, Doce Amor”.
Ausência questionada
O especial encerrou com a dupla Rick & Renner, que emocionou ao cantar “Quando”, mas uma ausência foi criticada. Muitos internautas criticaram Serginho por não convidar Renato e Seus Blues Caps. “Faltou Renato e Seus Blue Caps, fazem parte da Jovem Guarda. Vamos melhorar”, questionou uma internauta. “Impressionante não chamar Renato e Seus Blue Caps, a banda mais antiga da jovem guarda em atividade”, opinou outro.
