Foi isso que fizeram com Oruam na cadeia; foto mostra como ele está

Rapper carioca filho de Marcinho VP segue preso no sistema prisional de Bangu, no Rio de Janeiro.

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O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido popularmente como Oruam, foi preso na última segunda-feira (21/7) pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), no bairro do Joá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Policiais visavam apreender um adolescente de 17 anos conhecido como “Menor Piu”, suspeito de roubo de veículos e vinculado ao Comando Vermelho.

Durante a ação, Oruam e amigos impediram a abordagem, lançando pedras contra os agentes, obrigando-os a recuar Migalhas. O adolescente fugiu em meio ao tumulto com o apoio do artista Migalhas. De acordo com o site Em Off, Oruam teria sido obrigado a remover a tintura vermelha dos cabelos quando entrou no sistema prisional de Bangu, no Rio de Janeiro.

Oruam é preso na penitenciária de Bangu

No dia 22 de julho, a Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva de Oruam por um total de sete crimes: tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, dano ao patrimônio público, ameaça e lesão corporal. Ele se entregou voluntariamente à polícia e foi levado à unidade prisional de Bangu, após audiência de custódia no dia seguinte, quando a prisão foi mantida.

Além das acusações iniciais, em 30 de julho, o Ministério Público ofereceu nova denúncia, convertendo o caso em tentativa de homicídio qualificado contra policiais. O juízo da 3ª Vara Criminal, sob responsabilidade da juíza Tula Correa de Mello, aceitou a denúncia, tornando Oruam e um amigo formalmente réus.

Defesa de Oruam diz que ele não é homicida e mãe desabafa

A defesa de Oruam reagiu, afirmando que a denúncia representa “perseguição de caráter pessoal e criminalização midiática”, sustentando que não houve risco real à vida dos agentes. Argumenta ainda que sua conduta não justificaria a requalificação para tentativa de homicídio Estado de Minas.

Márcia Gama, mãe do rapper Oruam publicou um desabafo nas redes sociais no último dia 23 de julho, após a prisão preventiva do filho. Ela descreveu a noite da detenção como “uma das mais longas” de sua vida, falando da “dor no coração” e do choque ao vê-lo ser levado para um “lugar frio, solitário”.

Ao reconhecer que Oruam cometeu um erro, Márcia pediu que a justiça avaliasse seu filho como um jovem que errou — não como um criminoso. Márcia ressaltou que o estigma de ser filho de Marcinho VP, líder do Comando Vermelho, adiciona um peso injusto às acusações.