O influenciador Carlinhos Maia e o apresentador Lucas Guimarães anunciaram o fim do casamento após 15 anos juntos. A notícia, divulgada no último sábado (26), gerou especulações sobre a partilha do patrimônio construído pelo casal. Estima-se que a fortuna conjunta ultrapasse R$ 300 milhões, incluindo imóveis de luxo, uma fazenda no litoral de Alagoas, jatinho particular, carros importados e empresas de diversos segmentos.
De acordo com especialistas, apenas o patrimônio de Carlinhos pode estar avaliado entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões. Ele possui investimentos em franquias, marca de roupas e contratos publicitários de alto valor. O influenciador também foi sócio do banco digital Girabank, que, segundo projeções, poderia faturar cerca de R$ 4 milhões por mês em serviços financeiros. Entre seus bens estão uma mansão em Alphaville (SP) avaliada em R$ 10 milhões, uma fazenda em São Miguel dos Milagres (AL) de R$ 15 milhões, um jatinho de R$ 7,5 milhões e carros como Lamborghini e McLaren, avaliados em mais de R$ 6 milhões.
Como será a divisão de bens
A divisão patrimonial deverá seguir o regime de comunhão parcial de bens, válido quando não há pacto antenupcial. Nesse modelo, cada cônjuge tem direito à metade de tudo que foi adquirido durante a união, incluindo imóveis, participações em empresas e aplicações financeiras, independentemente de quem efetuou o pagamento. Bens adquiridos antes do casamento, heranças ou doações não entram na partilha.
União estável e possíveis datas
Especialista explica que a data a ser considerada dependerá da comprovação de união estável, que pode ter início reconhecido em 2010. Documentos como declaração de Imposto de Renda conjunta, contas compartilhadas, contratos de compra de bens em conjunto e testemunhos serão usados para definir esse marco. Mesmo sem registro em cartório, a união estável tem valor legal quando preenchidos os requisitos exigidos por lei.
Apesar do alto valor envolvido, especialistas acreditam que o processo será amigável, considerando o tom respeitoso adotado por Carlinhos e Lucas ao anunciarem o término. A expectativa é que a partilha aconteça com base em contratos e documentos, sem disputas judiciais prolongadas, respeitando o patrimônio construído ao longo de mais de uma década juntos.