Jornalista Carolina Ferraz rompe o silêncio após ter sido perseguida por stalker russa e atacada em estúdio

Carolina Ferraz relembra perseguição de stalker durante programa de TV.

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A jornalista e apresentadora Carolina Ferraz contou, durante o programa Domingo Espetacular da Record, exibido no último domingo, dia 27 de julho, que foi vítima de uma stalker. A declaração foi feita durante uma reportagem especial sobre perseguições sofridas por pessoas públicas, como o ator Thiago Giacomini. Segundo ela, o caso durou cerca de seis anos e envolveu uma mulher de nacionalidade russa. Ao longo desse período, passou a receber cartas cada vez mais perturbadoras.

Carolina Ferraz não informou quando exatamente a perseguição começou, mas relatou que o comportamento da mulher foi se agravando com o tempo. O conteúdo das cartas indicava um avanço no grau de obsessão, o que gerou preocupação e medo por parte da apresentadora.

Invasões e tentativas de agressão

A situação chegou a um ponto crítico quando, por duas vezes, a mulher conseguiu invadir o set de gravações onde Carolina Ferraz trabalhava. Em uma dessas ocasiões, tentou agredi-la, sendo contida por pessoas presentes no estúdio. O caso foi comunicado às autoridades brasileiras e também à Interpol, resultando inicialmente na proibição da entrada da mulher no país.

Mesmo com o bloqueio oficial, a stalker conseguiu burlar as normas e retornou ao Brasil. A insistência e a violação das ordens legais agravaram o risco enfrentado por Carolina Ferraz, que continuava vulnerável mesmo após buscar medidas de proteção.

Endereço descoberto e críticas à legislação

Em outro momento do relato, Carolina Ferraz contou que a perseguidora conseguiu descobrir o seu endereço residencial. A informação aumentou o clima de tensão e sensação de insegurança, mesmo diante das tentativas legais de impedir o contato.

A apresentadora também fez críticas à forma como as autoridades brasileiras lidam com o crime de perseguição. Em sua visão, o país ainda carece de preparo adequado para lidar com esse tipo de situação, especialmente quando envolve ameaças persistentes e riscos reais à integridade física e emocional das vítimas.