A influenciadora Gabriela Pugliesi, de 39 anos, fez um desabafo nas redes sociais e revelou traumas profundos que carrega desde a infância. Em seu relato, contou que foi vítima de abuso íntimo quando tinha cerca de sete ou oito anos. O abuso foi cometido pelo pai de uma amiga, marcando o início de um histórico de dores emocionais.
Segundo ela, esse episódio deixou marcas que a acompanharam por toda a vida. A revelação faz parte de um processo pessoal de cura e autoconhecimento, que vem sendo compartilhado com seus seguidores nas redes sociais. “Quando eu era pequena, quando tinha uns sete ou oito anos, fui abusada pelo pai de uma amiga”, iniciou.
Infância marcada por ausência e novos traumas
No desabafo, Gabriela Pugliesi relatou também que cresceu sem a presença do pai, o que contribuiu para uma infância conturbada. Ao longo dos anos, passou por outros episódios traumáticos, tanto durante a infância quanto na adolescência.
Entre os traumas vividos, mencionou abusos ocorridos no ambiente de trabalho e outras situações difíceis que se somaram ao sofrimento emocional. Segundo ela, essas experiências impactaram diretamente sua autoestima e a forma como passou a lidar com a vida. “Eu cresci sem a presença do meu pai. Hoje eu sei que ao longo da minha infância e adolescência eu vivi alguns eventos traumáticos”, acrescentou.
Percepção transformada com terapia e autoconhecimento
Gabriela Pugliesi afirmou que muitas pessoas não imaginam os sofrimentos que enfrentou, ao olharem hoje para a imagem de uma mulher com uma família saudável e vida estruturada. Por muito tempo, sentiu que não merecia o que havia construído, por acreditar que as dores do passado a invalidavam.
Com ajuda da terapia, conseguiu mudar essa percepção. Destacou, especialmente, um exercício em que escreveu uma carta para si mesma. Nesse processo, afirmou ter se libertado de um grande peso ao reconhecer que não teve culpa pelos abusos sofridos. A partir disso, entendeu que não poderia permanecer em uma posição de dor e passou a buscar caminhos de cura e fortalecimento pessoal.
“Eu entendi que não tinha culpa do que aconteceu, eu era uma criança. Eu entendi que permanecer naquela dor era uma escolha minha, e eu não podia deixar que as pessoas que me machucaram também decidissem quem eu ia me tornar”, refletiu.
