Na sexta-feira (25), o Cemitério da Penitência, no bairro do Caju, no Rio de Janeiro, foi cenário de dois eventos distintos. Pela manhã, Preta Gil foi cremada em uma cerimônia íntima, restrita a familiares e amigos próximos. A cantora faleceu no domingo anterior (20), vítima de um câncer colorretal, e teve uma despedida marcada pela discrição da família.
Horas depois, às 19h, o cemitério recebeu uma visita guiada previamente agendada. A atividade noturna teve participação mediante contribuição voluntária e contou com o uso de lanternas e presença de guias. Apesar de não haver ligação entre os dois eventos, a coincidência de datas chamou atenção.
Passeio mostrou túmulos históricos e arquitetura do cemitério
Durante o percurso, os visitantes conheceram túmulos e mausoléus de figuras históricas sepultadas no local. A guia Samantha Lobo relatou que, mesmo com lanternas, o ambiente era bem iluminado. O Cemitério da Penitência é conhecido por sua arquitetura neogótica e por abrigar personalidades importantes da cultura brasileira.
Também são realizadas visitas diurnas em outros cemitérios do Rio, como o São Francisco Xavier e o São João Batista. As atividades têm como objetivo valorizar o patrimônio histórico e cultural desses espaços, aproximando o público da memória de pessoas que marcaram a história do país.
Cerimônia e passeio ocorreram em contextos independentes
A cremação da cantora aconteceu de forma reservada e sem presença de público. Já o passeio noturno fazia parte de uma programação cultural planejada com antecedência. A sobreposição entre os dois eventos evidenciou os múltiplos usos do cemitério, que abriga tanto despedidas íntimas quanto ações educativas.