Preta Gil faleceu na última quarta-feira (20) e, ainda em vida, decidiu que gostaria de ser cremada. A decisão, confirmada publicamente pela assessoria de imprensa, chamou a atenção dos fãs e gerou debates sobre os rituais tradicionais ligados ao Candomblé e à cultura do Axé, com a qual a cantora mantinha forte conexão.
A decisão provocou reflexões sobre a espiritualidade e a liberdade de escolha nos rituais de despedida. De acordo com visões espiritualistas compartilhadas por perfis que acompanham o legado da cantora, o mais importante em uma cerimônia de passagem é a intenção com que ela é realizada, mais do que a forma.
Preta Gil e a escolha da cremação
A fala de Preta Gil, ao afirmar que não deseja deixar “restos” e deseja partir de forma mais ecológica e espiritualizada, foi destacada em diversas publicações, reforçando sua vontade por uma despedida consciente e alinhada ao respeito à natureza.
Essa escolha foi interpretada como coerente com os valores da cantora, que mantinha uma trajetória de conexão espiritual e consciência ambiental. Mesmo não sendo comum em algumas práticas afro-brasileiras, a cremação pode representar um gesto legítimo de fé e autonomia.
Reflexões sobre fé, natureza e desapego
A cremação de Preta Gil reacendeu discussões sobre espiritualidade em tempos de mudanças. Para muitos admiradores, sua escolha representa um gesto de coerência com a forma como ela viveu: com autenticidade, conexão com a natureza e respeito à liberdade espiritual.
