A manhã desta sexta-feira (25) foi marcada por profunda comoção no Centro do Rio de Janeiro, onde fãs, amigos e familiares se reuniram para o velório de Preta Gil. O Theatro Municipal foi o palco da despedida da cantora, que faleceu no domingo (20), em Nova York, após uma luta contra o câncer. Desde cedo, uma longa fila se formou na Cinelândia, em um clima de silêncio, lágrimas e reverência.
Um dos momentos que mais chamou a atenção foi quando o filho de Preta Gil, Francisco, se dirigiu ao caixão e passou a mão na cabeça de Preta Gil. Emocionado, o rapaz fez um carinho no corpo da mãe e e demonstrou com um gesto simples todo amor que sentia por ela. A cena, sem dúvida, emocionou aos presentes.
Caixão foi levado ao Theatro Municipal no início da manhã
O cortejo com o corpo de Preta Gil partiu do Cemitério e Crematório da Penitência, na Zona Portuária, escoltado por batedores da Guarda Municipal. No percurso até o Theatro Municipal, o carro fúnebre passou pelo circuito dos megablocos, trajeto que foi oficialmente batizado com o nome da artista. A homenagem foi um reconhecimento à importância da cantora para o carnaval de rua do Rio de Janeiro.
Dentro do Theatro, o clima era de forte emoção. Canções interpretadas por Preta tocaram enquanto os presentes prestavam suas últimas homenagens. Gilberto Gil e Sandra Gadelha, pais da artista, estavam visivelmente emocionados e foram amparados por pessoas próximas e admiradores. O momento foi marcado por gestos de carinho e respeito, que reforçaram a conexão entre a artista e seu público.
Legado de Preta Gil
Preta Gil foi uma defensora incansável da cultura e diversidade brasileiras. Com seu carisma e autenticidade, conquistou multidões à frente do Bloco da Preta, que desde 2010 anima o carnaval carioca. Em 2017, chegou a reunir mais de 500 mil foliões, consolidando-se como uma das figuras mais queridas do cenário musical e festivo do país.
