O Theatro Municipal do Rio de Janeiro recebeu, na manhã desta sexta-feira (25), o velório da cantora Preta Gil. O caixão com o corpo da artista chegou ao local por volta das 7h, e o público pôde prestar suas últimas homenagens entre 9h e 13h. A cerimônia marcou a despedida de fãs, amigos e admiradores da cantora, que faleceu aos 50 anos no último domingo (20), em Nova York.
Preta Gil estava nos Estados Unidos desde maio, submetendo-se a um tratamento experimental contra um câncer no intestino, diagnosticado em janeiro de 2023. Seu falecimento gerou comoção nacional, dada sua trajetória como cantora, ativista e símbolo de representatividade.
Homenagens e simbolismo no último adeus
O caixão, que chama atenção pelo prateado e acabamento brilhante, foi levado para o interior do Theatro Municipal, onde um espaço reservado acolheu familiares e amigos próximos. Imagens que retrataram a trajetória da artista foram exibidas em um telão de LED, relembrando sua história e legado. A família optou por uma despedida discreta, sem apresentações musicais ao vivo ou trio elétrico.
A data escolhida para a homenagem, 25 de julho, coincidiu com o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, reforçando o simbolismo da cerimônia. A Prefeitura do Rio de Janeiro coordenou uma operação especial nas imediações do Theatro Municipal.
Trajeto final e cremação reservada
Após a cerimônia pública, o corpo foi levado ao Crematório e Cemitério da Penitência, para uma despedida restrita a familiares e amigos íntimos. O translado, previsto para as 15h, foi realizado em um carro do Corpo de Bombeiros, seguindo o mesmo percurso dos megablocos do carnaval carioca, circuito que agora leva o nome de Preta Gil em sua homenagem.
A cerimônia final de cremação, marcada para as 17h, encerrou o último adeus de forma reservada, atendendo ao desejo dos entes mais próximos da cantora. A despedida reservada marcou o fim de uma trajetória artística e pessoal marcante, deixando um legado de representatividade e ativismo.
