Preta Gil se sujeitou a gravar novela para a Record apenas pelo dinheiro: ‘Coisa tosca’

Curiosidades da vida de Preta Gil vêm à tona após sua morte, incluindo papel em novela da Record.

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Após a morte de Preta Gil no último domingo, dia 20 de julho, curiosidades sobre sua trajetória artística voltaram a circular. Além do legado musical, a artista também teve passagem pela televisão como atriz. Em 2008, integrou o elenco da novela Os Mutantes: Caminhos do Coração, exibida pela Record, onde interpretou a personagem Helga.

Em entrevista concedida ao programa De Frente com Blogueirinha, Preta Gil revelou bastidores da produção e sua impressão inicial sobre o projeto. Na época, aceitou o convite principalmente pelo retorno financeiro, embora tivesse pouca expectativa em relação ao sucesso da trama.

Avaliação crítica sobre a novela

Durante a entrevista, a cantora explicou que, ao ler a sinopse da novela, imaginou que o projeto não teria bom desempenho. Inspirada em filmes como X-Men, a produção exigia efeitos especiais de alta complexidade, mas, segundo ela, a emissora não dispunha de recursos suficientes para entregá-los com a mesma qualidade.

Para Preta Gil, os efeitos visuais apresentados na novela ficaram aquém do necessário, o que reforçou sua impressão inicial de que a produção não alcançaria grande repercussão. “Os efeitos especiais, imagina, gente, aquela coisa tosca. Eu li a sinopse da novela e falei: ‘Não vai dar certo’. Mas o dinheiro era bom”, admitiu.

Surpresa com o alcance do público

Apesar da avaliação crítica, Preta Gil se surpreendeu com a recepção positiva da novela entre o público. Em uma viagem a Cabo Verde, na África, foi cercada por fãs que acompanhavam a novela e demonstraram grande entusiasmo pela personagem interpretada por ela.

A cantora relatou que, à época, nem se lembrava da personagem, e só entendeu a comoção após ser informada por sua produtora, ao notar que os fãs exibiam cartazes com o nome de sua personagem na trama.

“Fiz um show em Cabo Verde na época, na África, e o aeroporto estava lotado. Eu perguntei: ‘Tem alguma autoridade, alguém chegando comigo?’ Minha produtora respondeu: ‘Estou vendo as pessoas com cartazes escrito Helga’, nem ela lembrava o nome da minha personagem. Saí no aeroporto, peguei minhas malas e as pessoas gritando ‘Helga’. Foi uma loucura, eu amei”, relembrou.