A cantora Preta Gil faleceu em Nova York, nos Estados Unidos, após uma batalha contra o câncer de intestino. Agora, seu corpo passará por um complexo processo de repatriação para retornar ao Brasil. Esse procedimento exige uma série de etapas burocráticas e delicadas, incluindo a verificação de documentação específica e o pagamento de custos associados ao falecimento fora do país de origem.
Regina Célia Alves Diniz, diretora administrativa e operacional da funerária Ossel, explica que, para trazer o corpo da artista de volta ao Brasil, o processo se inicia com a emissão do atestado de óbito no local do falecimento. Em seguida, é necessário obter um certificado médico indicando a causa da morte, que precisa ser reconhecido pelo consulado brasileiro na cidade.
Como é o processo de repatriação?
Após cumprir os procedimentos iniciais, inicia-se o registro consular do falecimento. Em seguida, o corpo é preparado para ser levado ao exterior. Essa preparação envolve a aplicação de medidas sanitárias, o empacotamento do corpo de acordo com as regulamentações tanto do país de onde o corpo está saindo quanto do país para onde ele está indo, e a emissão de todos os documentos exigidos para o transporte.
“Cada nação tem suas exigências burocráticas e culturais. Nosso papel é orientar a família em todas as etapas, reunir a documentação e cuidar de cada detalhe com o máximo de agilidade e respeito, sempre em contato com os consulados e autoridades locais”, explicou.
Prazo e valores da repatriação
Normalmente, todo o processo leva cerca de 15 dias, mas esse tempo pode mudar dependendo do país onde a pessoa faleceu. Sem ajuda profissional, a transferência pode levar meses. O custo desse tipo de serviço geralmente começa em R$ 10.000, variando conforme o país. No entanto, se a família já tiver um plano funerário com cobertura internacional, o valor pode ser menor.
