Igual a Paulo Gustavo: antes de morrer, Preta Gil também fez isso

Amiga do ator teve atitude nobre ao assumir legado de caridade de Paulo Gustavo.

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A cantora Preta Gil, falecida no último domingo (20/7), vítima de câncer de intestino, havia assumido a liderança do projeto social beneficente Viva Dulce, iniciativa originalmente idealizada pelo ator e humorista Paulo Gustavo. Após o falecimento de Paulo Gustavo em maio de 2021, vítima da Covid-19, Preta decidiu dar continuidade à ação voltada para arrecadar recursos destinados às Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), localizada em Salvador, Bahia, envolvendo a construção de uma nova unidade oftalmológica com atendimento gratuito à população carente.

Com a iniciativa, a artista deu sequência à solidariedade de forma direta: realizou a live “Viva Dulce” em novembro de 2021, transmitida pelo seu canal no YouTube, com o objetivo de arrecadar fundos para a criação do Hospital de Olhos Santa Dulce dos Pobres. O centro oftalmológico prevê oferta de consultas, exames e cirurgias especializadas como de catarata, glaucoma e neuroftalmologia sem custo à população, atendendo a milhares de pessoas a cada mês.

Preta Gil assumiu legado de caridade de Paulo Gustavo

Na época, Preta destacou que a decisão de assumir o projeto partiu do desejo de honrar o legado de Paulo Gustavo. Ela ressaltou que o que o amigo iniciou com empatia e generosidade deveria continuar por meio de gente comprometida com o próximo.

A live contou com participação de diversos artistas, incentivando o público a colaborar via QR Code disponibilizado durante a transmissão. Com a notícia da morte de Paulo Gustavo, na época, muitas pessoas ficaram conhecendo esse lado que ele não fazia questão de mostrar nas redes sociais.

Cantora ajudou a melhorar a vida de outras pessoas com atitude nobre

A Osid, mantida pela Igreja Católica e pela obra de Irmã Dulce — canonizada como Santa Dulce dos Pobres em 2019 — ampliou seu impacto social com a construção do novo hospital. A instituição hospeda um dos maiores centros filantrópicos do Brasil, ofertando atendimento em saúde, assistência social e educação, com capacidade de realizar milhões de atendimentos por ano a pessoas em situação de vulnerabilidade.

Em entrevista à TV Bahia, Maria Rita Lopes Pontes, superintendente da Osid, declarou que Preta Gil “praticamente continuou o trabalho que Paulo fazia”. De acordo com a representante da organização, a cantora se mostrava disponível para contribuir com as causas sociais.