A família de Preta Gil deve dar início aos trâmites para trazer o corpo da cantora de volta ao Brasil após sua morte neste domingo (20), aos 50 anos, nos Estados Unidos, onde realizava um tratamento experimental contra o câncer.
O procedimento de traslado internacional segue normas específicas atualizadas recentemente pelo governo brasileiro, após o caso de Juliana Marins, jovem que morreu na Indonésia. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, são exigidos quatro documentos para liberação do corpo.
Os documentos são: o certificado de traslado (Transit Permit), a certidão de óbito original (Death Certificate), o certificado de embalsamamento conforme os padrões dos EUA, e o atestado sanitário que comprove ausência de doença contagiosa. Esses documentos são fundamentais para que o transporte ocorra de forma legal e segura.
Custo para o traslado
O custo para realizar esse tipo de traslado pode variar entre R$ 30 mil e R$ 110 mil, dependendo da distância, empresa contratada e exigências locais. A nova legislação brasileira permite que o governo arque com os custos caso a família comprove incapacidade financeira, ausência de cobertura por seguro, e se o falecimento ocorreu em circunstâncias consideradas comoventes.
Família deve arcar com valor
Não há informação confirmada, mas o caso de Preta Gil não se enquadra no de incapacidade financeira da família. Por este motivo, o governo não deve arcar com os custos. Como filha de Gilberto Gil e uma das personalidades públicas mais queridas do Brasil, Preta Gil deverá receber uma despedida comovente e marcada pela presença de amigos, familiares e fãs. A previsão é de que o corpo seja trazido nos próximos dias, com cerimônias a serem realizadas em solo brasileiro.
