A repórter Aline Galdino se emocionou durante uma transmissão ao vivo do programa Alô, Você, apresentado por Luiz Bacci no SBT, na manhã de quinta-feira (17). Galdino cobria a descoberta de dois corpos carbonizados no Parque Natural Fazenda do Carmo, na zona leste de São Paulo, quando uma mulher chegou ao local, suspeitando que uma das vítimas fatais fosse seu filho.
A situação se intensificou quando a mãe reconheceu pertences próximos a um dos corpos, aumentando a probabilidade de que a vítima fosse o desaparecido. Diante do sofrimento da mulher, a repórter, mãe de um bebê de nove meses, não conteve as lágrimas e desabafou: “Desculpa, Bacci, não estou no lugar de repórter aqui não, estou no lugar de mãe. Se eu tivesse no lugar dela, ia estar desse jeito também”.
Comoção ao vivo e solidariedade do apresentador
Luiz Bacci, que comandava a cobertura do estúdio, demonstrou solidariedade à colega de trabalho e pediu que ela providenciasse auxílio para a mãe. “É compreensível, Aline. Qualquer pessoa, antes de ser jornalista, antes de ser repórter… Não fica preocupada, Aline, pode se emocionar, não precisa esconder a emoção, não. Esse é um programa feito por gente de verdade”, afirmou o apresentador.
Luiz Bacci rebate críticas após exibir mãe recebendo notícia de falecimento do filho
Bacci utilizou o programa para rebater as críticas recebidas após a exibição da cena. A cobertura do programa gerou controvérsia e cortes da cena circularam pelas redes sociais, levando o apresentador a se pronunciar contra o que chamou de “lacração na internet”. Bacci defendeu a conduta da equipe do programa, afirmando que, além de informar, também prestaram assistência à mãe.
A exibição da cena gerou debates nas redes sociais, com alguns internautas questionando a ética da abordagem. Em resposta, Bacci afirmou: “Tem que acabar com essa lacração de internet. Isso é ruim pro Brasil. A gente precisa enfrentar os problemas desse país com seriedade, e não fingir que nada acontece”.
O apresentador ainda criticou aqueles que, segundo ele, preferem se ater às estatísticas sem contribuir para a resolução dos problemas. “Essa turma que prefere saber só a estatística, não está fazendo nada para ajudar”, pontuou, reforçando o papel do Alô Você na prestação de serviço à comunidade.