O ator Raul Gazolla, em entrevista recente, relembrou o impacto da morte de Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato de Daniella Perez, filha da autora Gloria Perez, em 1992. Segundo ele, Gloria voltou a sorrir após 32 anos de dor. “Só agora vi a Gloria sorrir”, disse Gazolla, evidenciando o peso que a tragédia teve sobre a família. O ator também citou o pai de Daniella, afirmando que ele “morreu de tristeza”, sem conseguir superar a perda da filha.
Alívio, críticas e memórias do crime
Gazolla admitiu ter sentido alívio com a morte de Pádua e declarou que pessoas como ele “nem deveriam ter nascido”. Para o ator, crimes hediondos como o que tirou a vida de Daniella deveriam ser punidos com prisão perpétua, pois os condenados representam um risco contínuo à sociedade. Ele também lamentou as falsas especulações que surgiram na época, negando qualquer envolvimento entre Daniella e seu assassino: “Ela nunca teve nada com ele”.
Mídia sensacionalista e busca por justiça
O ator criticou a mídia da época, acusando jornais e revistas de promoverem versões distorcidas do crime em busca de audiência. Segundo Gazolla, os próprios assassinos contavam diferentes histórias para alimentar os holofotes. Pádua, segundo ele, era vaidoso e usava o crime para se manter em evidência. Ele também comentou seu trabalho na série Caso Henry: A Marca da Maldade, onde narra histórias reais e defende punições mais severas para crimes bárbaros.
O assassinato de Daniella Perez chocou o país e ainda hoje desperta comoção. Na época, ela vivia a personagem Yasmin na novela De Corpo e Alma, escrita por sua mãe. Sua morte precoce interrompeu uma carreira promissora e deixou marcas profundas na vida de seus pais, amigos e fãs.