Pedro Bial pode ter ficado a um triz de encerrar sua longa trajetória na TV Globo, onde atua há mais de quatro décadas. De acordo com o portal TV Pop, o apresentador teria sido informado informalmente há alguns meses pelo diretor-geral da emissora, Amauri Soares, de que seu contrato, com validade até dezembro de 2024, não seria renovado.
O motivo desta decisão seria o alto custo de sua manutenção frente ao baixo retorno comercial de seus projetos. Mesmo com a redução salarial — de R$ 1,2 milhão para R$ 600 mil mensais — Bial seguia sendo um dos nomes mais caros da casa.
Custos e audiência de Pedro Bial chamam a atenção
Programas como Conversa com Bial, Linha Direta e o núcleo de documentários do Globoplay não teriam conseguido justificar o investimento. Internamente, as atrações teriam sido classificadas como “financeiramente inviáveis”.
Apesar da boa recepção do público, o Linha Direta foi descontinuado por decisão do próprio Amauri Soares, que nunca teria simpatizado pelo formato. Já o núcleo de documentários perdeu força após a saída de Erick Brêtas e os cortes promovidos por Manuel Belmar.
Com isso, o salário de Pedro Bial teria passado a depender unicamente do Conversa com Bial, programa considerado com audiência modesta — ficando atrás de concorrentes em algumas regiões do país.
Atitude de Pedro Bial pode ter mantido apresentador na Globo
Diante de uma possível demissão, Pedro Bial teria intensificado a produção de O Século do Globo, uma série documental sobre os 100 anos do jornal O Globo — e, na prática, uma homenagem à família Marinho, fundadora do grupo.
A estratégia parece ter surtido efeito. Apesar das críticas, como a feita pelo colunista Maurício Stycer — que ironizou nas redes sociais que “o Bial é mais puxa-saco do Roberto Marinho do que os próprios filhos do empresário” —, a produção teria aproximado o artista da cúpula da emissora e praticamente selado sua permanência na casa.