Em Êta Mundo Melhor!, Heloisa Périssé se vê diante de um dos papéis mais intensos de sua carreira: Zulma, sua primeira vilã na televisão. A personagem não apenas engana e manipula, como também maltrata crianças, o que acrescenta uma carga dramática significativa à novela das seis da Globo.
A gravidade das atitudes da personagem é tamanha que levou a atriz a expor detalhes da construção dessa figura sombria, marcada por violência emocional. Ao mesmo tempo, Zulma transita entre o drama e o humor, trazendo um toque cômico que equilibra sua crueldade. Além disso, a personagem terá embates com Estela, enfermeira vivida por Larissa Manoela.
Entrevista de Heloísa Perissé sobre vilã de Êta Mundo Melhor!
Heloisa Perissé conta que sua preparação foi focada em entender a essência da personagem, que considera uma “criança ferida”. Para a atriz, Zulma é uma mulher que carrega dores profundas da infância e, por isso, age de forma egoísta e impulsiva. Essa infantilidade emocional se reflete nas cenas em que ela trata as crianças como rivais, disputando até mesmo comida com elas, sempre priorizando a si mesma sem qualquer constrangimento.
Mesmo sendo antagonista, Zulma é construída com camadas de humanidade e nuances cômicas. Heloisa destaca que a personagem precisa ser engraçada, mas também séria e verdadeira. Essa dualidade exige entrega emocional e autenticidade, pontos que nortearam todo o processo criativo da atriz durante a construção da vilã.
A atriz também ressaltou a parceria com Evelyn Castro, que vive sua cúmplice nas armações. Segundo Heloisa, Evelyn é uma artista iluminada, e dividir essa jornada com ela torna a experiência ainda mais rica. As duas desenvolvem uma química cênica importante para o desenvolvimento das maldades de suas personagens.
Elenco infantil da novela das seis da Globo
Outro destaque é a troca com o elenco infantil, que emocionou Heloisa. Ela reconheceu a inteligência e agilidade das crianças em cena, que não apenas memorizam falas com facilidade, mas também contribuem com sugestões criativas. Essa convivência, segundo ela, fortalece o trabalho coletivo e torna as gravações mais leves e divertidas, mesmo com o tom sombrio da trama.
